Justiça decreta falência da Oi após quase dez anos de recuperação judicial

Sede da Oi no Rio de Janeiro após Justiça decretar falência da operadora

Decisão da Justiçada falência da Oi encerra tentativa de reestruturação financeira da Oi, que ainda acumula R$ 15 bilhões em dívidas.

A Justiça do Rio de Janeiro decretou, nesta segunda-feira (10), a falência da Oi, uma das maiores operadoras de telecomunicações do país. A decisão foi assinada pela juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara Empresarial, após quase uma década de tentativas de recuperação judicial da companhia.

Segundo a magistrada, “a Oi é tecnicamente falida”, uma vez que o grupo não apresentou meios de quitar suas dívidas nem de restabelecer o fluxo de caixa positivo. Na última sexta-feira (7), a empresa havia declarado oficialmente a impossibilidade de pagamento dos credores.

Ativos serão liquidados
Com a decretação da falência, os ativos da Oi serão liquidados para o pagamento das dívidas, que somam cerca de R$ 15 bilhões. Parte dos serviços essenciais de conectividade poderá seguir operando de forma provisória, mas há previsão de interrupção gradual das atividades da empresa.

Esta é a segunda tentativa de recuperação judicial da Oi. Em 2016, a companhia havia pedido proteção contra credores com R$ 65 bilhões em débitos — o maior processo de recuperação da história do Brasil até então. Mesmo com reestruturações e venda de ativos, a empresa não conseguiu cumprir o novo plano acordado em 2023.

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Ações em queda e impacto no mercado
Após a decisão judicial, as ações da Oi despencaram na Bolsa de Valores: os papéis OIBR3 caíram 35%, enquanto OIBR4 registraram desvalorização de 47%. Analistas do mercado avaliam que o processo de liquidação poderá afetar o setor de telecomunicações, especialmente contratos ligados ao governo federal e a serviços de segurança.

Histórico e relevância da operadora
Fundada em 2002, a Oi manteve por anos contratos estratégicos com órgãos públicos, incluindo comunicações do controle de tráfego aéreo, sistemas de loterias da Caixa Econômica Federal e redes de dados bancários. A empresa vinha tentando vender parte de suas operações para reduzir o endividamento, mas não obteve sucesso junto aos acionistas.

Com a decretação da falência da Oi, o setor entra em um novo capítulo, marcado pelo desafio de redistribuir suas operações entre outras companhias e garantir a continuidade dos serviços considerados essenciais.

O pedido de recuperação foi o maior da história brasileira. Agora, com a falência decretada, a empresa passa a funcionar (de forma provisória) sob a gestão do Administrador Judicial.


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Justiça decreta falência da Oi após dez anos de recuperação judicial. Dívidas somam R$ 15 bilhões.

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Sede da Oi no Rio de Janeiro após Justiça decretar falência da operadora

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