Oito anos após o início das negociações, o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) assinaram um acordo comercial na terça-feira, 16 de abril, no Rio de Janeiro. O tratado elimina tarifas sobre 97% das exportações entre os blocos.
Acordo assinado no rio
A cerimônia ocorreu em reunião informal entre chanceleres do Mercosul — Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai — e autoridades da Efta. A Suíça, a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein são membros do bloco europeu. O documento foi rubricado, mas ainda não entrou em vigor.
Liberação de 97% das exportações
O pacto garante a eliminação de tarifas sobre 97% dos produtos trocados entre as partes. Isso significa que chocolates suíços, medicamentos noruegueses e bacalhau autêntico poderão chegar ao Brasil com preços mais baixos. O avanço é histórico para o comércio exterior do bloco sul-americano.
Aguardando aprovação legislativa
Mas o tratado não entra em vigor imediatamente. Por causa disso, os parlamentos de todos os países envolvidos precisam aprová-lo. O prazo é indefinido. Não há dados previstos para a vigilância. A etapa seguinte depende exclusivamente da tramitação interna.
Impacto em acordos futuros
Com as negociações comerciais dos Estados Unidos, o acordo com a Efta pode estimular novas negociações. Existem interlocutores do governo que veem nesse pacto um sinal político para a ratificação do acordo com a União Europeia. Esse outro tratado deve ser assinado em dezembro deste ano.
Conclusão: um passo, não uma vitória final
A assinatura representa um marco nas relações comerciais do Mercosul. Mas a efetividade dependerá da aprovação dos legisladores. Até lá, o texto permanece como promessa formal, não como realidade prática.
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