Governo federal já transferiu R$ 19 bilhões ao RS no enfrentamento ao desastre climático, diz Pimenta

2015-04-10_190211

Ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para apoio à reconstrução do RS rebate  cobranças do governador Leite e lista investimentos feitos até agora

Nesta segunda-feira, o ministro Paulo Pimenta reagiu às críticas feitas pelo governador Eduardo Leite durante um evento público. Pimenta afirmou que as declarações do governador não são justas e não refletem a realidade dos esforços do governo federal em atender às demandas do Rio Grande do Sul.

“O governo federal tem feito um grande esforço para responder às demandas do Rio Grande do Sul. E vamos continuar”, declarou o ministro.

Ele apresentou uma série de dados para comprovar as ações federais em apoio ao estado:

  • Apoio aos pequenos negócios: Foram liberados R$ 2,25 bilhões via Pronampe, beneficiando 22.942 empreendimentos afetados pelas enchentes.
  • Linha emergencial do BNDES: Autorizou R$ 2,6 bilhões em crédito para 1.172 clientes.
  • Pronaf/Pronamp: Transferiu R$ 225,69 milhões em crédito para os agricultores.
  • Auxílio às famílias atingidas: 323 mil famílias gaúchas receberam o auxílio de R$ 5.100,00, totalizando um investimento de R$ 1,4 bilhão.
  • Auxílio de manutenção de emprego: Beneficiou 76.251 trabalhadores, com um total de R$ 113 milhões em pagamentos.
  • Planos de Trabalho para prefeituras: Aprovou 808 planos, com repasses de R$ 750,9 milhões para a reconstrução dos municípios.
  • Fundo de Participação para municípios: Enviou R$ 313,9 milhões como parcela extra para 96 prefeituras em estado de calamidade.

Até o momento, o total de transferências do governo federal para o Rio Grande do Sul é de R$ 19 bilhões. Esses números estão disponíveis no sistema de dados abertos do governo, declarou o Ministro.

“O governador sabe disso e deveria estar agindo para complementar essas políticas e ajudar, não buscando a politização e o conflito entre esferas federativas. Não vou fazer disputa política com ninguém neste momento em que o Rio Grande precisa de união”, concluiu Paulo Pimenta.