Levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia revela alta expressiva na média mensal de internações; inverno, obesidade e envelhecimento da população são apontados como fatores de risco
Aumento alarmante nas internações por infarto
Entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto no Brasil disparou. Um estudo do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) aponta um aumento de 158% entre os homens, e de 157% entre as mulheres. Os dados refletem uma realidade preocupante e colocam em destaque a necessidade de maior conscientização sobre os fatores de risco.
Fatores de risco: envelhecimento da população, obesidade e inverno
A análise do INC aponta que idosos, pessoas obesas e a chegada do inverno aumentam as chances de infarto. No último ano, o número de infartos no inverno foi 27,8% maior em mulheres e 27,4% maior em homens na comparação com o verão.
Doenças cardiovasculares: uma epidemia silenciosa
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil. Entre 2017 a 2021, 7.368.654 pessoas morreram por esse motivo no país. Segundo o INC, o caminho para reduzir esses números é através de práticas de exercícios físicos e uma alimentação balanceada.
O infarto em jovens: um perigo subestimado
O infarto, apesar de comum em pessoas idosas, tem apresentado uma incidência cada vez maior entre os jovens. Nesse grupo, o quadro costuma ser fulminante, reduzindo as possibilidades de tratamento e salvamento.
Os sinais de alerta do corpo
O corpo emite diversos sinais antes de um infarto. Fadiga, dor no estômago e no peito, náuseas, tontura, falta de ar, suor frio, espasmos no pescoço e na mandíbula, dor e dormência nos braços são alguns deles. Atenção a esses sintomas pode ser crucial para a sobrevivência do paciente.
Prevenindo o infarto
A prevenção do infarto passa por mudanças no estilo de vida: evitar álcool e cigarro, praticar exercícios físicos, adotar uma alimentação balanceada e manter índices de colesterol e pressão arterial sob controle. A qualidade do sono e o controle de estresses cotidianos também são peças fundamentais nessa prevenção.