Protesto de Servidores em Bento Gonçalves Paralisa Escolas e Pode Ampliar Greve

2015-04-10_190211

Protesto de servidores em Bento  já paralisa 20 escolas e pode ampliar greve

Nesta segunda-feira, 10 de março, a Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves aprovou projetos que retiram direitos históricos dos servidores municipais. A votação ocorreu em meio a protestos nas galerias, onde servidores se manifestaram contra as propostas. Para apoiar o ato,  em torno 20 escolas de já não funcionaram hoje, permitindo que os servidores participassem da mobilização.

Nesta segunda-feira, em torno de 20 escolas já paralisaram para acompanhar a votação do projeto na Câmara de vereadores, nsta segunda-feira, 10 .Serviços  essenciais como saúde e segurança   serão mantidos com o mínimo de efetivo garantido  pela legislação, segundo informações do departamento jurídico do Sindiserp

Os projetos, que incluem a exclusão da licença-prêmio e do adicional por tempo de serviço para novos concursados, geraram forte insatisfação entre os trabalhadores. Em resposta à aprovação das medidas, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserp-BG) convocou uma greve geral, que terá início nesta terça-feira, 11, e pode contar com a adesão de mais escolas municipais e serviços públicos.

A presidente do Sindiserp-BG, Neilene Lunelli, enfatizou a importância da mobilização e a falta de diálogo com o Executivo. “Estamos unidos para pressionar pela retirada dos projetos ou pela não aprovação definitiva. A situação é preocupante e precisamos agir”, declarou. “Nem sequer usar a Tribuna da Câmara nos foi permitido, destaca a direção da entidade. demonstrando total falta de respeito aos princípios da gestão pública e da democracia”, enfatizou a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Bento Gonçalves

 

Voto dos Vereadores:
Votaram contra o projeto do Prefeito Diogo Siqueira : Moisés Scussel (líder do MDB), Alcindo Gabrielli (MDB) Joel Bolsonaro (PL) Sidnei Postal (PL)
Votaram a favor do projeto do prefeito Diogo Siqueira, vereadores Duda Pompermayer (Progressistas), líder do Governo, José Gava (PSDB); Edson Biasi (PP); Paulo Souto (PSDB); Gilmar Pessutto (UNIÃO); Lucio Lanes (PDT); Thiago Fabris (PP); Marlene Peliciolli (CIDADANIA), Sidnei da Silva (PSDB)
Volnei Christofolli.
Não estavam presentes na sessão os vereadores Volmar Giordani(PP) e Letícia Bionassina (PL)

A greve está programada para continuar até quinta-feira, 13, quando uma nova assembleia geral será realizada para decidir os próximos passos do movimento. A expectativa é que mais servidores se juntem à paralisação nos próximos dias, aumentando a pressão sobre as autoridades.

A prefeitura, por sua vez, defendeu que as mudanças são necessárias para modernizar a administração pública e não afetam os direitos já adquiridos pelos servidores atuais. No entanto, o sindicato alerta para os impactos negativos das medidas na valorização da categoria e na qualidade dos serviços prestados à população.