Um índice feito pela FipeZAP indicou que comprar um imóvel ficou 7,73% mais caro em 2024, número acima da inflação, que fechou o ano em 4,6%. O dado representa o maior aumento nos últimos 11 anos.
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O metro quadrado mais caro é de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, com R$ 13,9 mil. Outras três cidades do estado também estão no topo: Vitória, no Espírito Santo, aparece em terceiro lugar. São Paulo aparece em sexto, com R$ 11,3 mil o metro quadrado.
A maior alta entre as capitais foi em Curitiba, onde os imóveis para venda ficaram 18% mais caros. Em seguida, aparecem Salvador, João Pessoa e Aracaju.
Entre os fatores para o aumento, apontados por especialistas, estão o crescimento da economia, o mercado de trabalho aquecido, acesso a crédito e repasses da construção civil.
Mas outro fator que é muito importante é a composição do preço da construção civil que vem segurando há algum tempo e que uma hora teria que repassar isso ao consumir final
No último mês do ano, os preços dos imóveis à venda subiram 0,66% e interromperam o recuo registrado em novembro, quando o índice caiu para 0,49%. Nacionalmente, aquele que pretendia comprar ou vender um imóvel residencial se deparou com um valor médio de R$ 9.366/m².
Para este ano que se inicia, a expectativa é de um mercado imobiliário mais desafiador, em especial para o segmento de médio padrão, diante de um cenário de crescimento da taxa básica de juros, o que limita o acesso ao mercado de compra e venda.