Você sabe o que é TOD? Isso pode afetar a saúde de seu filho

2015-04-10_190211
Seus sintomas principais incluem: irritabilidade, comportamento desafiador, agressividade, impulsividade, dificuldade de relacionamento com colegas, comportamento vingativo, ansiedade, raiva e depressão

O Transtorno Opositivo Desafiador é um problema caracterizado por atitudes antissociais

 

Esse transtorno é do tipo disruptivo, isto é, quando é difícil controlar impulsos e condutas, emoções e comportamentos. Ele faz com que a criança tenha dificuldades em ter empatia com o próximo ou em lidar com frustrações e afeto, sem sentir remorso ou culpa quando faz algo errado. A diferença entre birra e TOD é observada através de análises da vida da criança. A birra aparece em fases da vida, sendo necessário ter atenção em relação aos acontecimentos afetivos e sociais. Quando uma criança bate muito o pé de que quer algo, ou chora implorando por alguma coisa na rua é sinal de birra. Talvez ela tenha feito isso em outro momento e você prontamente deu a ela o que ela queria, assim, ela tira como prova de que se agir daquela maneira conseguirá o que quer, na hora em que quer. Nesses casos é necessário ter muita conversa e atenção ao que a faz agir dessa maneira.
O transtorno é um distúrbio de comportamento caracterizado pela extrema dificuldade em aceitar regras, recomendações e imposições de outras pessoas, especialmente de autoridades e dos pais.

Quais são os sintomas?
Casos de transtorno são mais intensos e as crianças normalmente não entendem os próprios sentimentos. Seus sintomas principais incluem: irritabilidade, comportamento desafiador, agressividade, impulsividade, dificuldade de relacionamento com colegas, comportamento vingativo, ansiedade, raiva e depressão.

O tratamento
Para perceber os primeiros sintomas de TOD, é importante que os pais procurem especialistas em psicologia, psiquiatria e neuropediatria. O tratamento para o problema é multidisciplinar e exige tratamento médico, suporte escolar e psicoterapia comportamental. Confira algumas dicas para lidar com o problema:
Após ter ciência do diagnóstico, é importante procurar especialistas em psicologia, psiquiatria e neuropediatria. O tratamento envolve medicações, terapias, estratégias psicoeducativas e suporte escolar. Se não for tratado, a evolução do transtorno tende a prejudicar tanto a criança quanto a família, aumentando os riscos de transtornos de conduta. Nem todas as crianças tem TOD. Existem predisposições genéticas, ambientais, associação a outros transtornos comportamentais e de desenvolvimento, como o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), autismo, transtornos de humor e depressão.

Como lidar?
Provavelmente alguns pais vão te julgar achando que seu filho apenas se comporta de forma errada, e você tem que aprender a lidar com a situação. Antes de qualquer coisa é necessário entender o TOD. Bater de frente com o que dizem é a pior forma para lidar com o transtorno. Tanto os pais, quanto as crianças, devem estar cientes da dificuldade que o transtorno trás a convivência com as pessoas. É um trabalho diário em que você precisa desenvolver formas de que a criança tenha mais empatia com o mundo ao seu redor.
Algumas crianças não aceitam ordens até atingir certa idade e maturidade, para entender o que é certo ou errado. A desobediência constante pode ser um indício do transtorno. Os indícios são comuns nos primeiros oito anos de vida e podem se intensificar durante a adolescência.
As primeiras providências que devem ser tomadas são: pais e cuidadores devem concordar com as mesmas regras e falar “na mesma língua”, não falar de formas diferentes para que a criança não fique confusa com o que pode ou não fazer, e definir horários e limites que ambos devem exigir que elas cumpram. Em caso de pais separados é importante que ambos tomem as mesmas atitudes com a criança, independente da casa em que ela esteja as regras devem ser as mesmas.
Ordens devem ser claras e objetivas e os pais não devem se justificar ou prolongar a conversa. Prefira o olho no olho e conversa direta. Impor sua opinião sem agressividade é um ponto que vale ressaltar. Castigos e punições tem pouca eficácia, então prefira elogiar o que foi feito de bom e reiterar os erros para que sejam corrigidos.