Videogames interativos podem auxiliar pacientes em reabilitação

2015-04-10_190211
Videogames de última geração podem trazer benefícios para pacientes em reabilitação

Tecnologia é usada na reabilitação de indivíduos com lesões cerebrais, tornando o processo mais agradável para pacientes

Vivemos na era da realidade virtual, e os videogames, hoje em dia, conseguem ser muito mais interativos. Essa nova dinâmica dos jogos vem sendo usada como um instrumento alternativo para otimizar a reabilitação de pacientes com lesões cerebrais.
Em 2008 foi publicado um dos primeiros estudos sobre o tema, na revista americana Pysical Therapy.
As pesquisas acompanharam um menino com alterações motoras que após 11 sessões de treinamento com o Nintendo Wii de jogos que incluem boxe, tênis, boliche e golfe, apresentou melhora significativas tanto no equilíbrio quanto na mobilidade.

Nova geração de videogames
Um dos aspectos positivos desses games de última geração é funcionar como uma forma de entretenimento benéfica, visto que sua execução tira o usuário da inércia, fazendo com que realize movimentos, ao invés de permanecer na mesma posição por longas horas.
Esse tipo de videogame possui uma interface diferente dos jogos convencionais, que transforma os movimentos corporais em informações para o sistema, reconstruindo assim os movimentos dos membros.
Essa característica faz com que a tecnologia possa ser utilizada usada nas sessões de reabilitação, tornando o processo bem mais agradável para o paciente.
Durante o jogo, o paciente precisa acertar os movimentos de um determinado esporte a fim de obter uma pontuação. Esse tipo de estímulo visual pode aumentar a capacidade de concentração do indivíduo. Outros benefícios incluem melhora da agilidade, coordenação motora, força muscular e equilíbrio – ou seja, facilita atividades como caminhar, subir e descer escadas ou mesmo levantar de uma cadeira.
Esse tipo de reabilitação já é indicada para pacientes com AVC (acidente vascular encefálico), problemas de equilíbrio, sequelas de queimaduras, crianças portadoras de algum tipo de deficiência (como síndrome de Down) e idosos em geral, dentre outros.