Vacina de Oxford começa a ser testada em profissionais de saúde de SP

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A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fundação Lemann confirmaram na segunda-feira (22) que começaram os testes em São Paulo da vacina ChAdOx1 nCoV-19, liderada globalmente pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. A vacina é uma das 141 candidatas cadastradas na Organização Mundial de Saúde (OMS) e está entre as 13 que já estão em fase clínica de testes em humanos no mundo. Informações da Universidade de Oxford apontam que pelo menos 5 mil profissionais da saúde participarão das testagens no Rio de Janeiro e em São Paulo. A Unifesp afirma que, na capital paulista, o Hospital São Paulo está responsável pela análise do perfil dos profissionais de saúde aptos a receberem o teste da vacina. Em nota, a Fundação Lemann, que é uma das financiadoras do projeto no Brasil, celebrou o início dos testes no país e disse que ainda há um longo caminho a ser percorrido até que resultados positivos sejam conhecidos.

“Há um caminho importante a ser percorrido agora pelos especialistas antes de podermos celebrar bons resultados. O que virá depois, ainda não sabemos. Enquanto isso, o foco da Fundação Lemann está em acompanhar a iniciativa. Há muitas pessoas e organizações trabalhando colaborativamente para o sucesso e, junto delas, esperamos dar nossa contribuição para que a pandemia seja superada, com foco e atenção ao Brasil”, disse a nota da fundação. Os testes da vacina de Oxford estão sendo coordenados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Unifesp, com a coordenação das infectologistas Dra. Lily Yin Weckx e pela Dra. Sue Ann Costa Clemens, responsável pela articulação que colocou o Brasil como o primeiro país da América Latina a integrar a fase de testes da vacina, para além do Reino Unido.