Vacina de cachorro: quando e por que imunizar o seu amigo

2015-04-10_190211

Nos últimos tempos, ganhou força um movimento de pessoas que se posicionam contra as vacinas, o que é preocupante.

Uma prova da eficácia da medida preventiva tem relação com uma vacina de cachorro: graças às campanhas de imunização pela vacina antirrábica, a doença foi praticamente erradicada na América Latina.
Outras doenças, como a cinomose, não são consideradas zoonoses — ou seja, não passam dos pets para os seres humanos —, mas colocam em risco a vida do seu amigo. Para te ajudar na tarefa de mantê-lo protegido, montamos um guia com informações sobre as principais categorias de vacina para cachorro.

Vacina antirrábica
Uma das principais vacinas de cachorros, ela imuniza o pet contra a raiva canina. A doença é uma zoonose grave que ataca o sistema nervoso central. Seus sintomas são agressividade, falta de coordenação motora e salivação excessiva. A doença é fatal tanto para cachorros quanto para seres humanos.
A vacina antirrábica canina deve ser tomada a partir de 12 semanas de vida, de acordo com orientação do veterinário. Depois disso, deve ser reforçada anualmente, respeitando o calendário de vacinação. Esta é administrada em uma dose única inicial com reforço anual. Lembrando que ela é obrigatória.

Vacina múltipla
ou polivalente
(V8 e V10)
A vacina múltipla ou polivalente imuniza o pet contra doenças de origem viral e bacteriana. São elas: cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa canina, adenovirose, parainfluenza e até alguns tipos de leptospirose.
A imunização deve ser feita a partir de 6-8 semanas de vida, de acordo com o veterinário. Depois, deve ser reforçada anualmente. Além disso, as doses variam de acordo com a data de início da primeira aplicação, com intervalos de três e quatro semanas entre cada uma. Após a primeira etapa de imunização, exige reforço anual com dose única.

Vacina contra
a giardíase
Essa vacina imuniza o pet contra a giardíase. Causada por um protozoário, a doença é uma zoonose que provoca alterações no sistema digestivo. Entre seus sintomas estão: diarreia, náusea, vômitos, gases, dores abdominais e fezes com sangue. Fique de olho nos medicamentos e saúde do seu cãozinho!
Em casos mais graves, pode levar à morte por desidratação. Embora não previna 100% contra a doença, a vacina reduz sua incidência e gravidade. Portanto, deve ser administrada a partir de 8 semanas de vida, de acordo com o veterinário.
Depois disso, deve ser reforçada anualmente, respeitando o calendário de vacinação. Nesse caso, são duas doses iniciais, com intervalos de três a quatro semanas entre elas. Após a primeira etapa de imunização, exige reforço anual com dose única.

Vacina contra
a gripe canina
Essa vacinação de cachorro é efetiva contra a gripe canina. De origem viral e/ou bacteriana, a doença, também conhecida como “tosse dos canis” ou traqueobronquite infecciosa canina (TIC). Seus sintomas são sinais clínicos da gripe, como tosse, espirros, febre, coriza e perda de apetite.
Se não tratada, pode evoluir para um quadro grave de pneumonia.
No caso da vacina contra a gripe canina, ela deve ser administrada de acordo com o veterinário. Depois disso, deve ser reforçada anualmente.

Vacina contra
a leishmaniose
Transmitida por meio da picada do mosquito palha, a doença afeta o sistema imunológico, atacando as células fagocitárias, podendo atingir órgãos importantes. Entre seus sintomas mais comuns estão lesões e descamação da pele, problemas oculares e nódulos.
Sendo assim, é preciso que essa vacina de cachorro seja administrada a partir de quatro meses de vida, de acordo com o veterinário. Depois disso, deve ser reforçada anualmente. Nesse caso, são três doses iniciais com intervalo de três a quatro semanas entre cada uma, após a primeira etapa de imunização. Exige reforço anual com dose única.

Atenção ao
calendário de
vacinação e
às datas de reforço!
O intervalo entre a administração de uma dose anual e outra corresponde ao período em que a vacina mantém sua eficácia. Por isso, é importante respeitar as datas estabelecidas pelo veterinário no calendário de vacinação e estar de olho em quais vacinas o cachorro deve tomar.
Do contrário, o pet poderá ficar desprotegido.