UCS sedia 19º Congresso Brasileiro de Medicina Psicossomática em setembro

2015-04-10_190211

A Universidade de Caxias do Sul vai sediar o 19º Congresso Brasileiro de Medicina Psicossomática, considerado o maior evento da área no Brasil, entre os dias 19 e 22 de setembro, no UCS Teatro e nas salas do Bloco M. A promoção é da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática (ABMP), com realização da Regional Rio Grande do Sul (ABMP-RS).
A organização espera um público de 800 participantes de todo o país – conferencistas e congressistas, profissionais e estudantes da área da saúde –, para contemplar abordagens inseridas no tema Psicossomática, Novas Perspectivas e suas Novas Práticas. A programação inclui oito cursos pré-congresso, 28 mesas-redondas e quatro mesas de discussão de casos clínicos, com mais de 70 especialistas de todo o país, além de espaço para debate com gestores da saúde sobre implantação de políticas públicas e apresentação de trabalhos científicos.
Entre os palestrantes estará o reitor da UCS, Evaldo Antonio Kuiava, que abordará o tema “Tessituras da vida: testemunho de uma trajetória” e a pró-reitora Acadêmica da Instituição, Nilda Stecanela, que discutirá o papel da escola nas aprendizagens culturais de gênero. O coordenador do curso de Medicina da UCS, professor Renato Rombaldi, tratará sobre os novos olhares na educação médica.

Psicossomática
Presidente do evento, o médico Dorval de Andrade Tessari explica que por definição, somatizar é transformar conflitos psíquicos em afecções nos órgãos, mas que essa definição carece de maior abrangência. “Para mim, toda a doença tem como origem uma alteração na configuração do mundo abstrato interior, a qual a ciência não consegue alcançar pela falta de instrumentos capazes de traduzir essa abstração em imagem ou em um número que possa ser quantificado”, afirma. Tessari explica a Psicossomática como uma grande casa que abriga os inúmeros saberes do conhecimento humano e os direciona para a melhoria da qualidade de vida. “É uma área que utiliza a reflexão como forma de ação concreta sobre os indivíduos doentes e a coletividade”.