Taxa de desemprego no Estado, é maior no segundo trimestre do ano

2015-04-10_190211

Mesmo tendo aumentado, a taxa média de desemprego no Estado ainda é menor que a de 12% do País

Foi divulgada na quinta-feira, 15, uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, que demonstrou a taxa de desemprego no segundo trimestre de 2019 no País.
O resultado da pesquisa demonstrou uma redução na taxa de desemprego, que agora é de 12%, o que em relação ao primeiro trimestre do ano, representa uma queda de 0,7 pontos percentuais. No rio Grande do Sul, a taxa de desemprego de 8,2%.
Das 27 Unidades Federativas do País, 10 tiveram redução nas taxas de desocupação.
De acordo com o IBGE, Piauí (43,3%), Maranhão (41,0%) e Bahia (40,1%) apresentam as maiores taxas de subutilização. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%).
Mais de 25% dos desempregados do País estão na busca por uma colocação formal a no mínimo dois anos.
De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy: “A proporção de pessoas à procura de trabalho em períodos mais curtos está diminuindo, mas têm crescido nos mais longos. Parte delas pode ter conseguido emprego, mas outra aumentou seu tempo de procura”.
O IBGE anunciou que o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada, chamada taxa composta de subutilização da força de trabalho, foi de 24,8%.
Os desempregados do segundo trimestre são aproximadamente 4,9 milhões de pessoas no País.
Taxa maior para mulheres e negros
As diferenças da taxa de desemprego entre homens e mulheres são significativas, o percentual de homens desempregados é de 10,3% e de mulheres 14,1%.
Para aqueles que se declaram brancos, a taxa de desocupação ficou em 9,5%, abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos e a dos pardos foi 14,5% e 14%, respectivamente.
Em relação ao grau de instrução, a maior taxa de desemprego registrada foi para aqueles que não completaram o ensino médio, eles representam 20,5% dos desempregado. Aquelas pessoas com o nível superior incompleto formam 14,1% do grupo dos desempregados, os trabalhadores com o ensino fundamental completo representam 13,9%, os com ensino médio completo 13,6%.
A menor taxa de desemprego encontrada utilizando o grau de instrução como parâmetro, está com os trabalhadores com curso superior completo, que somam 6,1% dos desempregados.