Há uma teoria no meio científico que a realidade paralela tão propalada pelo filme Matrix não existe. Na realidade segundo defensores da ideia, que já figuraram entre os indicados ao prêmio Nobel, a grande possibilidade é que vivamos uma espécie de holografia. Esta teoria vem bem a calhar com os fatos que estão acontecendo no mundo neste período, que em outras eras seria considerado delírio.
Donald Trump é sim, o comandante em chefe do país mais poderoso do mundo. Os políticos brasileiros estão, incrivelmente, indo para a cadeia, um a um. Assim, dentro de cada realidade particular há de se enumerar centenas de improbabilidades destas.
Aqui em nosso município tem algumas que se pode enumerar. Vamos para as mais recentes, para não aborrecer os que têm boa memória. O aeródromo, que foi inaugurado, à la Odorico Paraguassi, com ônibus de claque contratada, fanfarra, cantores sertanejos para o showmício “autoridades” excitadíssimas com a novidade.
Neste devaneio foram consumidos R$ 3,9 milhões, sendo R$ 1,4 milhões do dinheirinho suado do contribuinte da cidade. Depois de dois meses sem um único voo, a “companhia” joga a toalha e anuncia um “recesso”.
Mesmo com o aeródromo sem perspectiva para voltar a funcionar, foram nossos representantes em comitiva (sim, sempre melhor viajar em grupo), pedir mais verba para um terminal de passageiros, que ninguém explicou bem, parece que estava dentro da previsão de quase quatro milhões iniciais.
Oras, o município vai muito bem obrigado, a cada semana mais Cargos em Confiança têm seu nome publicado no diário oficial do município. Não há falta de vagas nas creches, nem fornecedores em atraso.
Quem sabe agora, não se inicia o projeto do novo cemitério para a cidade ter mais uma inauguração grandiosa, plagiando a obra do Dias Gomes, em O Bem Amado.
