Sintomas de câncer de intestino podem variar de acordo com a localização do tumor

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Existem diferentes tipos de sintomas para o câncer de intestino. O que determina a variante entre um tipo e outro é a localização do tumor. Contudo sintomas sistêmicos como fraqueza, diminuição do apetite e perda de peso podem estar presentes na maioria dos casos e demandam atenção.
Além disso, a pessoa também deve procurar um médico caso apresente sintomas de alarme como:
Alteração do hábito intestinal de forma persistente (diarreia ou constipação); Dor abdominal; Sangue nas fezes; Perda de peso sem explicação; Presença de anemia por perda crônica de sangue, principalmente em indivíduos acima de 50 anos
Sintomas específicos da localização do tumor podem incluir:
a) Lesões localizadas no cólon direito (ascendente)
Pode ser assintomático, em investigação de causa de anemia; Dor abdominal; Sangue nas fezes; Fezes fétidas e enegrecidasn; b) Lesões localizadas no cólon esquerdo (descendente); Alteração do hábito intestinal; Sangue nas fezes; sangue vivo nas fezes; Dor abdominal; c) Lesões localizadas no reto; Sangramento vivo nas fezes; Dor ao evacuar e sensação de “evacuação incompleta”; Fezes em fita (com calibre diminuído)

Exames
Diante de qualquer suspeita, o médico deve proceder a investigação que se inicia em um exame físico minucioso, que inclui o toque retal. Além disso, é importante informar antecedentes de doenças no intestino e histórico familiar de câncer colorretal e outros tumores.
O principal exame complementar a ser realizado é a colonoscopia. Ela é capaz de visualizar o intestino grosso e, caso esteja presente alguma lesão suspeita (pólipo), já é feita uma biópsia para confirmar o diagnóstico.

Diagnóstico precoce
A importância do diagnóstico precoce se deve a relação direta entre a extensão da lesão (profundidade no intestino e presença de gânglios acometidos) e as chances do tratamento ser bem sucedido. Estima-se que quase 700 mil mortes tenham ocorrido em 2012 em decorrência do câncer colorretal, que corresponde a terceira neoplasia maligna em incidência em homens e segunda em mulheres.
O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar com cirurgião, oncologista e radioterapeuta.