O pedido protocolado na Câmara de Vereadores pelo cidadão e advogado na manha da última quinta-feira, no mínimo é o desejo de uma grande parcela da população da cidade.
Festejado como uma promessa, Pasin tem se comportado como um velho caudilho. Incha a folha de pagamento da prefeitura a cada dia nomeando Cargos em Confiança em profusão. Realoca verbas essenciais como transporte escolar para agradar amigos do aeroclube. Apesar de alardear que comprou remédios além da cota, a realidade nas farmácias dos postos de saúde é a míngua, mas verba para contrapartidas consideradas não essenciais sempre têm, como o caso da construção de um pórtico turístico no distrito de São Pedro.
Hoje, sexta-feira, vai comprar um carrão super equipado, pois não pode andar com um carro ano 2010.
Suas contas foram reprovadas pelo TCE em 2014 por empenhar mais do que a receita permitia, o que vai acontecer em 2015 e 2016, pois a situação não mudou.
Hoje a defesa para investir nestas e outras ações não tão prioritárias é a famosa desculpa que a verba federal ou estadual volte, sem a contrapartida, o que dizer das perdas que o município sofreu tendo que devolver verbas já conquistadas para ginásios,biblioteca pública, cozinhas comunitárias entre tantas outras que foram dispensadas em nome de economia da contrapartida.
Para um prefeito que está tendo devaneios altos como o cargo de vice governador é bom lembrar que antes tem que fazer o dever de casa.
Ter maioria na Câmara para se livrar de um pedido de impeachment não é garantia de pagar as contas.
Na nota à imprensa distribuída por conta do pedido de impeachment, o prefeito volta à velha desculpa das dívidas que herdou do falecido Lunelli, sem olhar que as dívidas de sua gestão já ultrapassaram, em muito o que foi deixado para pagar pelo ex-prefeito.
Neste final de semana Pasin vai ter que tomar a lição de Temer, e negociar muito a sua permanência no cargo, pois os vereadores irão estar com a faca e o queijo na mão na sessão de segunda-feira.
Boa leitura
Sentimento comum dos cidadãos
