Semana do Carnaval será chuvosa

2015-04-10_190211

Apesar do final do horário de verão, o clima quente da estação segue atuando neste final de fevereiro. Além do abafamento, será possível também ver o carnaval não apenas na academia, mas no tempo, afinal de contas, chuva e sol irão aquecer e molhar os foliões.
Entretanto nesta terça-feira, o tempo segue firme. Com mínima de 17° e máxima de 32°, o sol irá raiar do desde seu nascer até o final do dia.
Em compensação na quarta, o tempo será bastante chuvoso: é provável que tempestades sejam recorrentes no dia 22. Já a temperatura se manterá quente, ficando entre os 17° e os 31°.
Para a próxima quinta-feira, a instabilidade continua, e poderá chover ainda mais do que na quarta. Dados do INMET contabilizam que irá chover cerca de 15mm neste dia. A temperatura terá mínima de 19° e máxima de 27°.
Na sexta-feira, mais chuvas irão abrir o final de semana do carnaval: os 14mm que irão chover neste dia, mínima de 19° e a máxima de 31°.
O final de semana, pelo menos será de alívio: quem quiser pular Carnaval no sábado, encontrará o sol brilhando, e temperaturas entre 17° e 32°.

Domingo de carnaval terá 1º eclipse do sol de 2017
O domingo de Carnaval, 26 de fevereiro, terá o primeiro espetáculo celeste de 2017 — um eclipse solar parcial que poderá ser visto em boa parte do país. O fenômeno, em que a Lua fica na frente do Sol, ocultando-o, deve escurecer o fim da manhã por quase uma hora. Os astrônomos avisam que o eclipse não deve ser observado diretamente, pois a luz do Sol pode causar danos à visão. O ideal é usar um vidro de máscara soldadora ou acompanhar o fenômeno por meio de eventos promovidos pelos observatórios.
Olhar diretamente para o Sol pode ser perigoso, por isso o eclipse solar não deve ser observado sem proteção adequada – olhar o evento com binóculos, telescópios, filmes velados ou chapas de exames de Raio-X pode causas danos oculares. A indicação dos astrônomos é procurar os vidros de máscaras soldadoras, que podem ser encontrados em lojas de construção ou ferramentas – os mais escuros ajudam a olhar para o Sol. Outra dica é acompanhar os eventos que serão feitos em observatórios ao redor do mundo.
Outros eventos celestes, como as chuvas de meteoros, que precisam de céu bem escuro e uma fase da lua não muito brilhante para serem observadas, também devem promover belos shows ao longo do ano. Se houver céu limpo, a Geminídeas, que tem seu ápice entre 13 e 14 de dezembro, promete ser a melhor.

Confira alguns eventos astronômicos de 2017:

Eclipses solares:
Dois eclipses solares devem acontecer durante o ano: o primeiro, em 26 de fevereiro, no domingo de Carnaval; e o segundo, em 21 de agosto, uma segunda-feira. Em partes do globo como o Sul do Chile, Argentina e África eles serão totais, (quando a Lua encobre o Sol completamente), mas, no Brasil, serão parciais (uma meia-lua luminosa poderá ser vista). O eclipse de 26 de fevereiro será o de melhor visualização no Brasil e quem está nas regiões Sul, Sudeste e porção mais ao Sul da região Centro-Oeste, poderá vê-lo melhor. “Quando mais ao Sul do país, melhor será a visualização desse eclipse, pois será possível ver o Sol mais encoberto pela Lua”, explica Gustavo Rojas, astrônomo e físico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento deve começar por volta das 12h30 e dura em torno de uma hora. Já o eclipse de 21 de agosto será visto por quem está no hemisfério Norte do globo – nos Estados Unidos, ele será total. Assim, apenas quem está na parte mais ao Norte das regiões Norte de Nordeste do país, poderá observá-lo. O eclipse deve começar por volta das 17 horas e será visível até o Sol se pôr, por volta das 18 horas.

Chuva de meteoros:
Em 2017, algumas boas chuvas de meteoros poderão ser vistas no país. Neste ano, esses fenômenos vão coincidir com as fases menos luminosas da Lua, que não devem atrapalhar o brilho dos meteoros que riscam o céu. Segundo Rojas, as duas melhores chuvas para a observação serão a Eta-Aquarídeos, que deve ter seu ápice entre 4 e 5 de maio, durante a fase da Lua crescente, e a Geminídeas, entre 13 e 14 de dezembro, na Lua minguante. A primeira poderá ser vista no horizonte Leste do céu, a partir das 3 horas da manhã, e a Geminídeas, que promete até 120 meteoros por hora, a partir das 2 horas.

Superlua:
A superlua ocorre quando o perigeu lunar – ponto da órbita em que o satélite está mais perto da Terra – coincide com a fase cheia da Lua. Nesses momentos, a Lua pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante. Em 2017, teremos apenas uma superlua, na noite de 3 de dezembro.