Entidade também estava há mais de dois meses sem linha telefônica, que foi religada imediatamente após a Gazeta denunciar
O Conselho Tutelar está novamente com as linhas telefônicas funcionando e com a garantia assegurada de permanecer no mesmo local. Na última terça-feira, 07, foi reportado pela Gazeta que a entidade estava há mais de dois meses sem telefone funcionando e que os funcionários corriam o risco de terem que buscar uma outra casa para realizar os atendimentos.
Na ocasião o conselheiro tutelar, Leonides Lavinick, desabafou sobre a situação, e se mostrou preocupado com a possibilidade de terem que buscar um outro local para trabalhar. Lavinick revelou à reportagem que o Secretário de Habitação e Assistência Social, Márcio Pilotti, havia afirmado que em abril o conselho tutelar funcionaria em outro local mais barato por corte de verbas.
Com os telefones pagos pela prefeitura, voltaram funcionar os atendimentos dentro da normalidade, e apenas numa manhã 16 famílias foram ouvidas.
Relembre o caso
O conselho tutelar estava com a linha telefônica cortada há dois meses, e o governo municipal, não havia intervido na situação. Lavinick, afirma que o Secretário de Habitação e Assistência Social, Márcio Pilotti, disse que a conta de telefone foi cortada porque não foi entregue o boleto para pagamento.
“O Pilotti alegou que nós não entregamos o boleto telefônico, mas tenho certeza que foi entregue. Tinham afirmado também que não tinham mais como pagar, e era preciso esperar os vereadores voltarem do recesso, além de ter ter caixa e autorização para pagar a conta do ano passado”, afirmara.
A revolta de Lavinick não era apenas em relação ao corte da linha telefônica e as justificativas da prefeitura, mas também pelo fato dos conselheiros terem sido orientados por Pilotti, de buscarem um novo local para alugar. Atualmente o custo do aluguel é de R$ 4.300 reais ao mês.
“O Pilotti disse que tínhamos até abril para encontrarmos uma casa de até R$ 1.500 reais, Não existe local neste valor para as necessidades de nosso trabalho. Somos em cinco conselheiros e temos que atender as pessoas individualmente. Não tem condições de atender caso de estupro, por exemplo na frente de todo mudo.
