Secretário afirma que não tem gerência de invasão em área particular

2015-04-10_190211

O secretário de Habitação e Assistência Social, Marcio Pilotti, afirma que tem conhecimento da invasão na área particular do bairro Vila Nova III, mas salienta que não tem levantamento de número de moradores porque isso está “fora da alçada da pasta”.
“Bem nós já estamos acompanhando por diversos dias, desde o início, esta invasão no Vila Nova III, mas nós como Secretaria Municipal de Habitação e Assistência Social, não temos gerência sobre a área particular. O nosso poder como prefeitura,é cuidar da área pública do município”, explica.
Mais de cem famílias vivem no local e a reintegração já foi deferida pelo juiz Roberto Laux Junior na terceira semana de setembro. Pilotti confirma que está acompanhando o caso através do site do Tribunal de Justiça. “Sobre lá, nós sabemos que é uma área da família Menegotto e que já pediram reintegração de posse. Estamos acompanhando pelo Tribunal e vimos que o pedido de reintegração já foi deferido pelo juíz. De pronto, quando nós recebermos a notificação do Tribunal de Justiça, estaremos automaticamente, o Conselho Tutelar e a assistente social, à disposição”, comenta.

Reintegração da área da Prefeitura vai completar duas semanas
A reintegração da área pertencente à Prefeitura Municipal aconteceu no último 21 de setembro, de forma pacífica. Pilotti falou sobre o papel da Assistência na ação. “Depois de várias tentativas de acordo, eles não quiseram sair, então tivemos que ir lá. Na última quinta-feira (28/09) tivemos uma espécie de invasão no Vila Nova IV, mas não tinha nenhuma família morando. Nós fomos lá e fizemos a descoupação”, relembra.
O secretário orienta aos moradores da área invadida que se encaminhem até o Departamento de Habitação e façam seu cadastro dentro dos programas habitacionais, através do governo federal, principalmente Minha Casa, Minha Vida, Residencial Novo Futuro e loteamentos sociais. “Já vieram algumas famílias aqui nos procurar. Estamos também com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), fazendo uma força tarefa, para que consigamos colocar as crianças na escola infantil”, completa.