Sebrae: 50% das pequenas empresas nacionais pediram crédito na pandemia

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Maior dificuldade dos empreendedores segue sendo a alta dos índices de inflação, das taxas de juros e dos preços da energia

Os pequenos negócios já são responsáveis por cerca de 30% do PIB brasileiro e movimentam R$ 80 bilhões aos cofres públicos. E, em meio à pandemia, foram criados 4,2 milhões micro e pequenas empresas no Brasil. O setor é, portanto, responsável pelo surgimento de novos negócios e adequações para a realidade pandêmica. É o que afirmou Carlos Melles, presidente nacional do Sebrae.

De acordo com Melles, 50% dos pequenos negócios brasileiros  solicitaram crédito ao Sebrae ao longo da crise sanitária. As dificuldades enfrentadas durante o período de isolamento e de retomada das atividades deram a esses empreendimentos a sua devida valorização. “Nesse ambiente de dificuldade, nós percebemos a importância das micro e pequenas empresas para o país. É um mundo de micro e pequenas empresas, sempre com mais de 70% de todos os empregos gerados oficialmente”, destaca.

A maior contribuição dessa esfera para a economia é a geração de empregos, vista como um desafio por todos os pré-candidatos à Presidência da República. O Sebrae está facilitando cada vez mais a criação do Fampe (Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas) e criando fundos garantidores de crédito, que talvez seja o mais importante nessa recuperação, na intenção de potencializar os efeitos das micro e pequenas empresas na cena do país.

O presidente nacional do Sebrae aponta como sendo a maior dificuldade dos empreendedores a alta dos índices de inflação, das taxas de juros e dos preços da energia. “Soubemos aproveitar a crise e as oportunidades. Posso dizer que o Sebrae ajudou muito. Ele esteve presente esse tempo todo com aquela máxima: o Sebrae que o Brasil precisa, socorrendo, atendendo e apoiando na hora e no momento certo”, ressalta.