Pesquisadores fizeram um teste que avaliou o grau de apego e dependência dos bichanos com os seus tutores e com o ambiente
Conhecidos por sua independência e até mesmo falta de apego, os gatos foram estudados por um grupo de pesquisadores de uma Universidade dos Estados Unidos, que descobriram mais informações sobre qual o real apego dos bichinhos com os seus cuidadores.
Os resultados verificados depois da análise de 70 gatos, foram publicados em uma revista científica e de acordo com os pesquisadores, os felinos foram expostos à três situações, a primeira delas um isolamento por dois minutos, em um segundo momento ficaram com seus donos por mais dois minutos, e ao final foram expostos a mais uma sessão solitária.
Desta forma, foram avaliadas as reações dos gatos, para que os pesquisadores pudessem identificar qual o nível de apego deles com os seus donos.
Após os testes, ficou evidente que os pets mais apegados, ficavam mais seguros e calmos quando seus tutores estavam junto.
De acordo com os pesquisadores, foi ididtificado que os gatos deram uma atenção equilibrada aos seus donos e ao ambiente.Já os gatos menos apegados, demonstraram certo estresse, que foi identificado após algumas reações como torcer o rabo e lamber os lábios, além de terem mantido maior distância de seus donos. Uma das pesquisadoras, que estava a frente do estudo, Kristyn Vitale, afirmou: “O apego é um comportamento biologicamente relevante. Nosso estudo indica que, quando os gatos vivem em um estado de dependência de um ser humano, esse comportamento de apego é flexível e a maioria dos gatos usa o ser humano como fonte de conforto”.
O resultado demonstra que 64,3% dos gatos têm apego ao dono e ao ambiente. O comportamento é semelhante ao verificado em pesquisas feitas com crianças, nas quais 65% são muito apegadas aos seus pais e responsáveis.
Após um treino de socialização feito com os 70 gatos por seis semanas, não houve alteração dos resultados, neste sentido, a pesquisadora Vitale, conclui: “Depois que um estilo de apego é estabelecido entre o gato e seu cuidador, ele parece permanecer relativamente estável ao longo do tempo, mesmo após uma intervenção de treinamento e socialização”.