Saiba quais conselhos dos avós sobre cuidados com os bebês que são questionados pelos médicos

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Grandmother and grandson lying on the ground, baby is looking at the camera

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O desmame deve ocorrer o quanto antes

Frequentemente, os pais jovens acabam ouvindo as histórias de seus parentes mais velhos sobre como, após três meses, devem dar ao bebê gema moída e, depois de quatro meses, alimentar a criança. Mas os médicos nunca dariam esses conselhos.

Seguramente não vale a pena introduzir alimentos complementares muito cedo. De acordo com as recomendações da OMS, é preciso alterar o cardápio do bebê só após 6 meses.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leite de origem animal é melhor que leite em pó

Cada família tem uma história sobre quando a jovem mãe ficou sem leite no peito e o jovem pai teve de sair correndo para comprar leite fresco da velhinha que criava cabras ou vacas na cidadezinha. Isso normalmente é relembrando como uma façanha, pois os pais teriam sido capazes de livrar o filho do leite em pó, que seria rico em produtos químicos.
Mas os médicos não veem nenhuma façanha nisso, e sim um risco para a saúde do recém-nascido. Afinal, hoje em dia, o leite em pó foi substituído pelas chamadas fórmulas, produzidas de acordo com a necessidade de cada idade para bebês que, por algum motivo, não possam tomar o leite materno e até como complemento à amamentação.
Leite de origem animal pode ser perigoso no início pelas seguintes razões: O produto contém muitos minerais, que podem sobrecarregar os rins de um recém-nascido.
Ao mesmo tempo, não possui a quantidade certa de ferro, o que pode acabar provocando uma anemia por deficiência do mineral. Também não possui vitamina C na dose certa. As proteínas contidas no leite de origem animal podem irritar a mucosa intestinal.
Leite de origem animal pode causar alergias. Além disso, devido ao conteúdo não balanceado, esse leite pode acelerar o ganho de peso.
Por isso, não podemos dar leite animal a uma criança com menos de 1 ano. Embora as gerações anteriores tenham criado seus filhos de maneira diferente, não podemos esquecer que as vovós são uma grande fonte de informações úteis, sem falar na experiência e apoio que elas oferecem. Não rejeite os conselhos que quiserem dar. Em vez disso, tente justificar o seu ponto de vista, leia artigos de medicina junto com ela e leve-a junto à consulta no pediatra.
E lembre-se: ela não quer o mal do seu bebê, muito pelo contrário: quer cuidar dele da mesma forma que cuidou de você.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se o recém-nascido não ficar bem enrolado, terá pés tortos

Anteriormente, era considerado algo obrigatório deixar o bebê bem enrolado, pois isso ajudaria a manter as pernas numa posição reta. Sem isso, os ossos não adquiririam a forma desejada e os pés ficariam tortos. Mas pediatras afirmam que deixar a criança bem enrolada não apenas afeta as pernas, mas também ameaça o desenvolvimento correto do quadril. É até recomendável envolver o bebê numa manta para tranquiliza-lo. Mas geralmente essa medida é indicada para crianças inquietas, com transtornos ou cólicas. Por outro lado, se o bebê adormece com facilidade, não precisa ser enrolado.

Casa que receberá o recém-nascido deve ser bem quenteNa verdade, não. O superaquecimento é até tão perigoso para o bebê quanto a hipotermia.
Enfermeiras recomendam manter o quarto infantil sob uma temperatura em torno de 20 ºC.
Ao ver esses números uma avó de recém-nascido certamente levará as mãos à cabeça, afirmando que “o menino vai congelar!” Mas segundo os médicos, nessa temperatura, o sono da criança melhora.
Sem falar que, assim, a mucosa do nariz não resseca , e a criança respira mais facilmente.