RS é o último colocado no quesito solidez fiscal do País

2015-04-10_190211
A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, lembrou que o Estado já leva em conta os dados do ranking de competitividade para traçar diagnóstico e metas da gestão

Com a baixa solidez fiscal verificada em pesquisa que analisa todas as 27 unidades federativas, o Estado que está duas posições atrás no ranking de Competitividade dos Estados 2019, pode ter como reflexo a queda de investimento já que passa insegurança aos investidores O Ranking de Competitividade dos Estados 2019, que foi apresentado de forma personalizada em relação ao cenário gaúcho na segunda-feira (09) demonstrou que o Rio Grande do Sul caiu duas posições em relação ao ano anterior. A apresentação, feita pelo Gerente de Competitividade do CLP, José

Henrique Nascimento no Galpão Crioulo do Palácio Piratini permitiu que o governador Eduardo Leite, secretários e diretores de instituições estatais pudessem ter uma maior dimensão dos pontos que o RS está tendo destaque, como o setor de inovação, e qual seu maior desafio, que de acordo com o levantamento é a situação fiscal. O levantamento produzido pelo CLP – Liderança Pública, analisa as 27 unidades federativas sob a ótica de 69 indicadores, distribuídos por 10 pilares fundamentais para a eficiência da gestão pública: sustentabilidade ambiental, capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, solidez fiscal, segurança pública e sustentabilidade social.

Em 2019, o Rio Grande do Sul ficou duas posições abaixo de 2018, figurando no sétimo lugar no ranking geral. O ranking aponta que o Estado foi destaque em: inovação (2ª colocação), eficiência da máquina pública (2ª), sustentabilidade social (3ª) e segurança pública (5ª), mas, está com déficit em: educação (11º lugar), sustentabilidade social (12º), capital humano (15º), potencial de mercado (15º), infraestrutura (18º) e solidez fiscal (27º).

De acordo com o gerente José Nascimento, que analisou a situação do RS, o Estado tem um PIB alto na média nacional, mas a baixa capacidade de investimento do estado, e outras questões como dívida, receitas, poupança corrente, entre outros fazem com que o Estado ocupe no ranking no pilar solidez fiscal. Na edição de 2019, foi alterada a forma de computar o ranking, sendo acrescentados três novos indicadores, além dos seis já existentes, sendo eles: gasto com pessoal; índice de liquidez e poupança corrente que se refere ao saldo entre receitas e despesas correntes dividido pelas receitas correntes. De acordo com o governador Eduardo Leite: “Essa ferramenta (o ranking) vai ajudar o governo nas diversas frentes da sua atuação na busca por melhorias e oferecer melhor qualidade de vida à população. Poderemos alinhar nossa estratégia e fazer as eventuais correções de rumos necessárias. Com esses dados em mãos, temos, agora, de fazer a lição de casa”.

Neste sentido, a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, completou: “O monitoramento das ações internas é fundamental para sabermos se as nossas medidas estão tendo o resultado desejado e que, daqui a três anos, tenhamos deixado um legado de mudança no Estado”.

Posição do RS em relação à edição de 2018
Ranking geral
Caiu 2 posições (7ª colocação). Em cada pilar: -4 em Infraestrutura (18ª colocação); -1 em Sustentabilidade Social (3ª colocação); +3 em Segurança Pública (5ª colocação); -3 em Educação (11ª colocação); -2 em Solidez Fiscal (27ª colocação); -1 em Eficiência da Máquina Pública (2ª colocação); -1 em Capital Humano (15ª colocação); -2 em Sustentabilidade Ambiental (12ª colocação); +10 em Potencial de Mercado (15ª colocação) em Inovação (2ª colocação).