Municipal é bairro com mais número de assassinatos na cidade, seguido pelo Juventude
Com o homicídio de Aparecida de Fátima Marin Bitencourt, Bento Gonçalves registrou desde o início do ano até esta sexta-feira (11), um total de 15 assassinatos. Os meses com mais registros de homicídios são março e maio, ambos com quatro. Junho é o único mês do ano com nenhum assassinato na cidade. Já o bairro com maiores casos é o Municipal, com cinco, seguido por Juventude, com dois. 12 homicídios foram efetuados por arma de fogo, enquanto três por arma branca (revólver). A vítima mais nova era Matheus Machado de Mello, de 17 anos, enquanto as mais velhas, José de Alencar Soares de Oliveira e Rudimar Mattei, os dois com 50 anos. O número é menor que o do ano passado. O 15º homicídio de Bento Gonçalves em 2016, por exemplo, foi no mês de maio.
1º (19 de janeiro) – Rafael dos Santos Coelho, 28 anos.
Vítima de homicídio na Rua Miguel Gaieski, no bairro Fenavinho. Coelho e a esposa dele, Gabriela dos Santos, de 29 anos, estavam em um veículo Volkswagen Bora, deixando uma mãe de santo no local, quando foram atingidos por tiros efetuados por dois indivíduos. Gabriela foi atingida no braço. Coelho possuía antecedentes por tráfico de drogas, receptação, associação criminosa e lesão corporal. Ele estava em liberdade provisória desde 3 de novembro de 2016.
2º (18 de fevereiro) – João Carlos Bublitz, de 19 anos, foi morto a tiros, sendo atingido no tórax e na cabeça em uma escadaria na Rua Balduíno Alegretti, no bairro Municipal. Dois jovens, de 19 e 21 anos envolvidos no crime foram presos em abril.
3º (7 de março) – Jocelito da Silva Santos, de 36 anos, morreu ao ser atingido por cinco tiros na Rua João Stefenon, no bairro Santa Marta. A vítima estava em seu veículo, um Siena, aguardando para retornar ao seu local de trabalho, quando foi alvejado. Ele foi encontrado no banco do carona. Santos trabalhava em uma metalúrgica como pintor.
4º (23 de março) – Edemar da Rosa Silva, 26 anos.
Edemar foi esfaqueado no dia 18 de março, na Rua Lajeadense, no bairro Municipal. Ele foi resgatado com vida, mas morreu cinco dias depois, no hospital. O jovem foi atingido por uma pessoa em um bar, que desferiu golpes de faca no tórax, nos braços e nas pernas de Silva.
5º (23 de março) – Giordan Ribeiro Costa de Oliveira , 20 anos.
Giordan foi alvejado com tiros na cabeça em 21 de março, no bairro Juventude, mas morreu em 23 de março, depois de ficar internado três dias no hospital. O caso aguarda perícia. Falta a oitiva de uma testemunha.
6º (25 de março) – Rudimar Mattei, de 50 anos, foi morto a tiros na Linha KM2, em Tuiuty. Natural de Roca Sales, Mattei visitava amigos, quando foi atingido por diversos disparos nas costas. Os autores dos disparos fugiram em direção à BR-470. O caso já foi remetido, e duas pessoas foram indiciadas.
7º (15 de abril) – Jonas Reginaldo da Silva, de 31 anos, foi morto a tiros na Rua Antônio Luiz Somensi, no bairro Vila Nova 3. O jovem estava em seu veículo, um automóvel GM Blazer, na companhia de um amigo, de 23 anos, que ficou ferido. Silva era irmão de Jéferson Reginaldo da Silva, conhecido como Kike Jé, de 26 anos, assassinado em maio de 2016.
8º (14 de maio) – Paulo Roberto Dorneles Machado, de 28 anos, foi morto a tiros no porão de uma residência, na Travessa São Jorge, no bairro Juventude. A vítima foi alvejada por mais de cinco disparos por um homem que fugiu a pé. Dornelles foi vítima de tentativa de homicídio em 2015, depois de ter sido atingido por quatro disparos próximo ao local de sua morte. Ele tinha antecedentes por tráfico de drogas e receptação. O caso está aguardando a perícia, necropsia e outiva de mais uma testemunha.
9º (15 de maio) – Everson Diego do Nascimento, de 21 anos morreu depois de ficar doze dias internado no Hospital Tacchini. O jovem foi baleado em 3 de maio, na Rua Caxias do Sul, no bairro Municipal. A vítima possuía inúmeros antecedentes criminais.
10º (27 de maio) – Lairton Midzeieski, 28 anos.
Lairton foi morto a tiros. O corpo da vítima foi encontrado na esquina das Ruas Fiorelo Baú e Caxias do Sul, entre os bairros Municipal e Glória.
11º (27 de maio) – Matheus Machado de Mello, de 17 anos, chegou em frente a uma lancheria, na Rua Luis Pedro de Marco, no Bairro Conceição, pedindo socorro. Ele não resistiu aos ferimentos de arma de fogo e morreu no local. O caso aguarda a perícia e necropsia.
12ª (15 de julho) – Édson Rocha de Souza, de 26 anos, conhecido como “Neguinho” foi morto a facadas, na Rua Adelaide Basso Pasquali, no bairro Tancredo Neves. A vítima, ferida no pescoço, tinha antecendentes por furtos e roubo. O caso aguarda a perícia e outiva de mais uma testemunha.
13º (3 de agosto) – José de Alencar Soares de Oliveira, 50 anos.
O homem foi assassinado na Rua Olívio Pelinser, no bairro Vila Nova 2. Natural de Humaitá e mais conhecido por Alencar, o músico chegava em casa em um veículo quando foi atingido por quatro disparos. Os suspeitos fugiram do local.
14º (3 de agosto) – William Junqueira da Silva, de 29 anos, foi vítima de homicídio, na Rua Nunciante Antinolfi, no bairro Municipal. Testemunhas dizem que os disparos que atingiram o jovem foram efetuados por pessoas que estavam em um veículo escuro. Horas depois, um automóvel que estava em situação de furto e que estaria envolvido com o homicídio foi encontrado incendiado no bairro Pomarosa.
15ª (6 de agosto) – Aparecida, 44 anos.
Aparecida foi encontrada morta no seu apartamento na terça-feira (8), no quinto andar de um edifício na Rua Góes Monteiro, no bairro São Francisco. Com marcas de faca nos pescoço e no peito, a suspeita é de que ela tenha sido assassinada ainda no domingo pela irmã, com quem morava junto. O local não tinha sinais de arrombamento.