Com a sanção da Lei da proibição de bebida alcoólica em locais públicos entre 23 e 6 horas pelo Prefeito, inicia o jogo de empurra para ver quem vai executar. Esta lei criada para angariar créditos políticos, já nasceu torta, já que não especifica quem vai ter que cumprir.
Com certeza será mais uma lei que var dormir no fundo da gaveta. Nem no papel ela é boa, já que a proibição de consumo ( com muitas exceções ao bel prazer dos mandatários do município) é restrita apenas a uma faixa de horário do final da noite e madrugadas.
Efetivamente não vai funcionar, pura e simplesmente porque uma lei municipal não pode ordenar a nenhum funcionário do Estado a fazer coisa nenhuma. Se Brigada Militar, que já decretou ( reportagem na página oito desta edição) que só vai atender às ocorrências chamadas, mesmo porque nem teria o efetivo suficiente para atender a nova demanda.
A Delegada responsável pela Primeira Delegacia de Polícia também informa à reportagem que a função do policial civil não é a de fiscalização.
Já o Secretário de Mobilidade Urbana, que tem sob o seu comando os fiscais do DMT, alegou que a função do seu departamento é de apenas fiscalizar o trânsito e apoiar em ações de outros órgãos no quesito fiscalização do trânsito. A festejada Secretaria de Segurança do município não tem servidores lotados – ainda – e seria a bola da vez para aplicação da lei.
Em resumo, a lei está sancionada e não haverá fiscalização por pura e simples falta de quem possa aplicar.
Por outro lado o Consepro, sob as asas do Centro da Indústria e Comércio, mostra a que veio e inaugura amanhã a sala que vai receber o sistema integrado que vai agilizar e racionalizar as ocorrências da Brigada Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária, Corpo de Bombeiros e Samu ( reportagem página cinco, desta edição).
Mas, com certeza, vai ter muito político se atravessando na frente das câmeras para aparecer na foto histórica,sem ter dado nenhuma contribuição para a conquista, como sempre.
Quem sabe faz, quem não sabe passa para outro fazer
