Cedenir Postal, recém empossado depois de uma campanha que teve vários entraves judiciais quer trabalhar com renovação e o primeiro passo é criar comissões para cada tema trabalhado no sindicato
O agricultor Cedenir Postal, de 42 anos, eleito há pouco mais de uma semana presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e que reside na linha São Luiz, distrito de Tuiuty, por sete anos fez parte da associação dos agricultores que fornece a merenda escolar para escolas municipais. Oriundo de uma família de agricultores, Postal trabalha com agricultura desde jovem.
“Meu pai plantava parreira, além de cultivar uva. Eu e meu irmão plantamos hortifrúti desde jovens. Plantamos tomate, pimentão, berinjela, couve flor, brócolis, melão, entre outros produtos”, afirma. Postal, dedicado a vida no campo, participa da feira livre desde 1994, e como ele mesmo diz, sempre buscou aperfeiçoar sua técnica no campo.
“Fiz cursos de gestão rural pelo SENAC, e participei de palestras sobre o tema. Quando tem algum curso sempre procuro participar”, diz. Apaixonado pela profissão que escolheu, o agricultor diz que jamais trocaria o campo. “Eu amo o que faço e nunca faria outra coisa. E agora quero poder ajudar também os agricultores. Acho, inclusive, que a feira livre poderia acontecer em um espaço coberto na área central”, acredita.
Os desafios da nova gestão
Ao se candidatar a presidente, Postal esperava uma eleição acirrada, mas sabendo da necessidade de renovação do sindicato, sempre acreditou na vitória. O presidente lembra que quando conversava com agricultores, ouvia deles, um pedido de mudança. “Muitas pessoas deixaram de pegar a mensalidade do sindicato no decorrer da administração da Inês Bianchetti. Temos muitos desafios pela frente, mas tenho certeza que vamos vencer todos”, acredita.
A primeira semana na função de presidente foi de estudar o funcionamento do sindicato, estrutura, convênios e contratos. Postal é convicto quando comenta sobre a continuidade aos serviços prestados aos associados. Com vontade de mudança, já planeja novos projetos.
“Vamos criar setores para diferentes atividades. Queremos comissões que tratam assuntos voltado às mulheres, jovens, outros para viticultura, horticultura, fruticultura e agro indústria”, garante. O primeiro trabalho, no entanto, é uma dívida da gestão de Inês, que conforme diz Postal, era para ter sido realizado no último ano.
“A primeira tarefa a ser feita de forma urgente é a regularização de extensões de base. Precisamos dar andamento o mais rápido possível.
Vamos ter que ocupar o tempo fazendo isso que poderia ter sido feito no ano passado. O registro do sindicato não está mais ativo no ministério do trabalho e precisamos regularizar isso”, afirma.