Quando a educação não é prioridade

2015-04-10_190211

A Escola Cecília Meireles, fundada há mais de 50 anos, está entre as instituições de ensino mais tradicionais de Bento Gonçalves. Com o nome de uma poeta e jornalista, o educandário tem, hoje, 730 alunos matriculados em três turnos.
A nobreza do nome e o requinte da história, no entanto, está sendo sucumbido por instalações velhas e uma estrutura consumida pelo tempo. Há mais de um ano foram solicitadas obras para obtenção de (Plano de Prevenção Contra Incêndio) PPCI, mas não foram iniciadas emperradas pelos trâmites legais. Os alunos correm riscos diários
Com um dos prédios interditado, na entrada, uma corrente velha indica que o local, onde funcionavam sete salas de aula e de informática, além do refeitório. Aos alunos, são oferecidos lanches pouco manipulados, ou seja: sanduíches. Com estrutura precaríssima e dependendo dos pingados do Estado para realizar as obras, a Escola Cecília Meireles que formou centenas de professores, corre risco de fechar as portas em 2018, já que a verba pedida de R$ 1 milhão, se transformou em R$ 150 mil, aguardando indefinidamente a liberação dos projetos na Secretaria de Obras do Estado.
O fim dessa história é certo: a escola não vai receber alunos em 2018, pois é o retrato da atual situação do estado falido, que sacrifica a educação prioritariamente.