Prédio do Cecília Meireles atingido por raio deve receber reparos em janeiro

2015-04-10_190211
Raio atingiu bloco da escola em outubro

Incidente aconteceu dia 11 de outubro, quando 200 crianças estavam no bloco

A incerteza sobre o início do ano letivo, que tomou conta de alunos e professores da Escola Estadual Cecília Meireles nos últimos meses de 2017, finalmente terminou. Segundo a coordenadora adjunta da 16ª Coordenadoria Regional de Educação (16ª CRE), Margarete Bottega Tomasini, já está definida a empresa que vai fazer as obras no prédio danificado por um raio em 11 de outubro. “Nesta semana o contrato será assinado”, revelou.
De acordo a coordenadora adjunta, a Secretaria de Obras do Estado está fazendo as revisões do documento e quando a ordem de serviço sair, será conhecido o número de dias de duração das obras. “Acredito que inicie em no máximo 20 dias. As obras devem ser concluídas em no máximo 60 dias. Já vimos casos semelhantes que ficaram prontos em 15 dias”, comenta.

Alunos
Margarete ressalta que mesmo que as obras não sejam concluídas até o início do ano letivo (19 de fevereiro para as instituições que dependem da parceria municipal de transporte escolar), os alunos não ficarão desassistidos no período. “Assim como aconteceu no final do ano passado, neste caso juntaremos as turmas e depois remanejaremos de volta para o bloco”, diz.

Raio
Quando o raio atingiu a escola no dia 11 de outubro do ano passado, os vidros de uma sala de aula estouraram com o impacto. Naquela manhã, 200 alunos assistiam às aulas. O Corpo de Bombeiros analisou a estrutura e fez uma avaliação preliminar do local. O prédio azul, um dos principais da instituição, foi isolado.
Com toda a fiação elétrica comprometida, a construção precisa dos reparos para obter o Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI). O Corpo de Bombeiros emitiu uma liberação provisória dos demais prédios, exceto o atingido pelo raio, no dia 23 de outubro, que permitiu que os alunos pudessem concluir o ano letivo.

Rifa
O Círculo de Pais e Mestres (CPM) foi fundamental para que a escola voltasse a abrir provisoriamente. Foi com fundos financeiros do CPM que foram realizados os reparos de cerca de R$4 mil, devido à necessidade de que, com o dinheiro da escola, precisaria ser feito pelo menos três orçamentos diferentes, podendo levar mais tempo para a liberação.
O grupo também promoveu uma rifa, com números a R$3, cujo sorteio aconteceu em dezembro. De acordo com a vice-diretora do turno da manhã do Cecília Meireles, Susiane Hinnah, o valor arrecadado ajudou na recuperação dos danos. Susiane informou que cerca de 700 alunos já estão matriculados na escola para o período 2018, mas que o número pode chegar a 730, assim como em 2017.