Posto do Progresso está sem atendimento médico

2015-04-10_190211

A Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Progresso está há quase uma semana sem atendimento médico e deve ficar mais alguns dias sem profissional. O secretário de Saúde, Diogo Siqueira, garantiu que até metade de maio uma médica começa atender na unidade. O problema começou após o fim do contrato com a Fundação Araucária, e então uma outra empresa começou a negociar com os médicos.
“Tem em torno de 150 médicos terceirizados. Estamos tendo algumas situações de médicos que estavam esperando o novo contrato, mas a princípio todos os cargos de contratação de médicos estão sendo reconduzidos. Vamos conseguir suprir a demanda. Vejo que está indo de uma maneira tranquila. O mais importante é que a população não sinta as mudanças”, salienta.

Protesto em rede social
A falta de um médico na UBS do Progresso tem gerado descontentamento de moradores daquela região. Na última quinta-feira, dia 3, uma postagem de rede social rendeu uma série de críticas ao governo municipal e também ao secretário de saúde.
Devido a críticas e questionamentos em relação a falta de profissionais, no próprio post o Secretário Municipal Adjunto, Marlon Pompermayer se manifestou, justificando a situação pelo fim do contrato com a empresa tercerizada que prestava serviço à Sacretaria da Saúde.
“O que houve foi o fim do contrato com a Fundação Araucária. Isso ocorreu por força legal. Em seu lugar, assumiu outra empresa, a Atena, que forneceu uma proposta financeiramente melho. A grande maioria dos médicos optou por seguir prestando o serviço por intermédio dessa nova empresa, todavia, em algumas unidades, isso não foi possível. O processo de contratação de médicos substitutos está em andamento e há previsão que a situação esteja normalizada na Unidade Progresso dentro de 15 dias. Durante esse período, solicitamos que os usuários busquem o atendimento na demais unidades, na UPA ou Pronto Atendimento Zona Norte, que seguem funcionando normalmente”, explicou. A resposta de Pompermayer não convenceu parte dos internautas, que continuaram questionando a situação.
“Até que enfim aparecem os defensores do “sim sim sim” pra ajudar a mentir”, cobrou um internauta.
“Será que não dá pra fazer um contrato emergencial?”, indagou um dos comentários.
“Aí você chega pra consultar com um pediatra na Ubs de São Roque e te informam que não tem. Vou ate a unidade do Zatt e lá tem pediatra e te jogam novamente pra São Roque, sendo que São Roque não te retornam os agendamentos. Só enrolam”, desabafou outra internauta.
Uma outra pessoa criticou de forma incisiva o próprio secretário de saúde. “Secretário incompetente o povo sofre , mas o mesmo povo também sabia e disse Sim então só com muita pressão popular as coisas em Bento irão mudar”, escreveu.
Um dos desabafos mais contundentes cobrou do prefeito Guilherme Pasin: “até quando vai manter um secretário incompetente num cargo que tem que ter ser profissional pra gerir a saúde (sic) não abrigar com um cargo um político que foi rejeitado pela população do seu município e veio como apadrinhado político conseguir um CC pra ter rendimentos (sic). Saúde é coisa séria e tem que ser um médico gestor que entenda o processo e principalmente as necessidades das pessoas que pagam impostos altíssimos e têm direito a contrapartida do município que é nos dar saúde, segurança e educação.
Mas também tem outro problema uma grande parte que está aqui reclamando disse Sim apertou o 11 agora estão arcando com suas escolhas, se querem mudança se unam vão pra rua e peçam mudança como a troca de secretário e contração emergencial de médicos”, protestou confusamente o internauta.