Pizzarias sentem menos o efeito da crise econômica

2015-04-10_190211
Nos finais de semana é comum passar pelos restaurantes e encontrar filas de espera

Na última segunda-feira (10) foi comemorado o dia nacional da pizza. Em Bento Gonçalves, aliás, as pizzarias são os maiores atrativos da gastronomia, tanto para turistas quanto para a população local. Um dos motivos é que a pizza é uma das heranças da culinária italiana. Só em uma área da cidade, o bairro Planalto, são sete estabelecimentos comerciais do gênero. Duas abriram no último ano, uma delas com capacidade para 375 pessoas e playground para as crianças.
Nos finais de semana é comum passar pelos restaurantes e encontrar filas de espera, o que leva a crer que a crise econômica que atinge o país, parece não ter efeito nas pizzarias.
“Não podemos dizer que estamos 100%, não está ruim, mas já foi muito melhor. No fim de semana está sempre cheio. Acho que todo mundo gosta de pizza e dá uma apertada aqui e ali para poder comer”, avalia o gerente da Piacenza Jonathan Durante. Para atrair o público durante a semana, quando o movimento é mais fraco, a casa oferecia uma promoção especial para as mulheres, mas tiveram que suspender devido a uma medida publicada em julho que proíbe cobrar preços diferentes entre os gêneros no país.
O proprietário da pizzaria Sapore di Fiorenza, Airton Zorzi, no mercado há 12 anos, conta que houve uma perda de 10% de clientes por conta do momento atual da economia. “Este percentual não dá para dizer que é crise. A gente faz de tudo para atender o cliente bem, dar um valor satisfatório para ele. E como estamos num lugar estratégico que é na frente do hotel, tem bastante turista. É uma pena que não tá fazendo frio agora, daí o turista vem menos para a cidade. Por isso, referente aos meses de pico, deu uma queda”, relata.
O estabelecimento atende cerca de 4.500 clientes por mês, chegando entre 280 a 330 pessoas nos sábados. “Nenhum dia temos menos de cem clientes. Apostamos em cardápio com pizzas exóticas, massa sem glúten, pizza sem lactose, que acaba agregando clientes”, comenta Zorzi.
De acordo com O gerente da pizzaria Casa Modena, Jucimar da Rosa, que abriu em outubro e que também fica localizada na Rua Hugo Henry Dreher, no início o movimento era mais escasso, mas agora há bastante público. “Nos últimos meses temos em média de 70 pessoas, com dias de pico, como nos sábados, que chegamos a atender 150 pessoas, nos sábados”, menciona.