Pesquisadora brasileira cria chocolate mais nutritivo com pitadas de uva e couve

2015-04-10_190211
Chocolate Bars Close up

Há muito tempo que o chocolate traz muitos benefícios à saúde. Os flavanóides, compostos derivados da semente do cacau, têm poder anti-inflamatório, antioxidantes e até, acreditam alguns, previne o câncer.
A professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo fez um experimento em que adicionu ao produto uva desidratada em pedaços e folha de couve, também desidratada, em pó.O chocolate apresentou maiores valores de fibra alimentar e teor de minerais, além de ganho antioxidante. “Essas substâncias ajudam a reduzir o envelhecimento celular”, destaca a professora da USP, Suzana Lannes
Em 2017, um estudo realizado por pesquisadores italianos comprovou que o chocolate melhora a concentração, a velocidade do pensamento e a memória. Além disso, ele aumenta a fluência verbal para os mais velhos, inclusive aqueles que já apresentam sinais de demência inicial.
Em outra pesquisa, cientistas britânicos, das Universidades de Exeter e Brighton, no Reino Unido, fizeram uma descoberta inédita e de grande importância para ajudar no rejuvenescimento ou melhor, no envelhecimento com melhor qualidade, do ser humano.
Primeiro, é preciso entender o que é a senescência celular. Este é o nome dado ao processo de parada de divisão celular, fazendo com que não haja mais substituição de células. Apesar de estarem vivas, as células senescentes não crescem nem agem como deveriam, perdendo a habilidade de funcionar corretamente. Com o avanço da idade, elas vão se acumulando nos tecidos e órgãos, que se tornam mais suscetíveis a doenças.
Pois os pesquisadores ingleses aplicaram, em laboratório, o composto polifenol resveratrol em células senescentes e, em poucas horas, garantiram eles, as mesmas começaram a se dividir e agir como jovens novamente.
O polifenol resveratrol é uma substância química encontrada no chocolate amargo, e também na uva vermelha, no mirtilho e no vinho tinto.
Os cientistas acreditam que a descoberta pode ajudar o ser humano a envelhecer melhor, pois a maioria das pessoas com mais de 80 anos apresenta algum tipo de doença crônica ou degenerativa, além de ter mais doenças cardíacas, derrames e câncer