Para Governo, elevação no número de casos de Covid-19 não reflete em óbitos

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fala sobre a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.

Ministério da Saúde irá encaminhar 40 milhões de testes rápidos aos estados em janeiro

Para o Governo Federal, a recente elevação no número de casos de Covid-19 no Brasil não se refletiu no aumento dos óbitos em decorrência da doença. É o que garante o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que destacou que o avanço da doença no Brasil deverá ter desempenho similar ao de alguns países europeus, em termos proporcionais.

O ministro também informou que serão distribuídos 40 milhões de testes rápidos antígenos aos Estados em janeiro, sendo que deste montante, 14 milhões nos próximos 15 dias. “É necessário que tenhamos novamente o empenho dos municípios para fazerem essa testagem na atenção primária e enviar esses resultados ao Ministério da Saúde, para que tenhamos visão da evolução da pandemia”, disse Queiroga.

Segundo o ministro, não está sendo observado, no país, “aumento proporcional no número de óbitos”, por conta da doença. “Mas temos de esperar a evolução da pandemia para termos posição mais definitiva sobre o tema”, acrescentou.

Queiroga reiterou que o ministério tem provisões e estoques reguladores que garantem o abastecimento de estados e municípios com capacidade máxima de consumo, similar ao período do pico da pandemia, pelos próximos três meses. “Temos cenário pandêmico de certa incerteza, em face da variante Ômicron, mas temos a esperança de que não haja uma explosão de internações hospitalares, nem aumento proporcional de óbitos porque nossa população está fortemente vacinada”.

Ele lembrou que o total de leitos aumentou de 23 mil, antes da pandemia, para 43 mil, no período de pico da doença. De acordo com o ministro, ainda hoje o governo deverá ter uma definição sobre a questão da quarentena, de forma a encurtar o período necessário para aqueles que contraíram a doença. Queiroga informou, também, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encaminhou sugestão para flexibilizar a restrição dos cidadãos da África e dos países vedados em função da variante Ômicron.