Os números encorajadores do setor privado

2015-04-10_190211

Apesar da choradeira geral, a economia está dando sinais inequívocos de recuperação. Até os bancos estão repensando os juros, conforme as últimas notícias. A reportagem do Rodrigo De Marco, da página cinco desta edição, revela que as concessionárias da cidade estão comemorando o crescimento no número de vendas de carros em 2017, que parece ter deixado o fantasma da crise lá em 2016.
O aumento nas vendas chega a quase 40% quando comparado ao ano anterior, ou seja: muito carro vendido. A população bento-gonçalvense, como disse o gerente de uma das concessionárias, é exigente e busca o melhor. Em apenas um mês, mais de 100 carros chegaram a ser vendidos numa só concessionária, entre novos e seminovos. Uma das marcas comemora a liderança das vendas de um modelo que tem o preço básico de quase R$ 90 mil, e que na versão completa chega a custar quase R$ 100 mil. É legítima a comemoração daqueles que suam a camisa para atrair e seduzir o comprador.
Já na página nove desta edição, a Giana Milani esmiuçou o setor de beleza, que mais tem crescido a olhos vistos, mas aparece como atividade em queda na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Município. O Secretário Municipal Sílvio Pasin admite que é difícil fiscalizar a atividade (salões de beleza, barbearias e afins), já que o sistema MEI permite que o cadastro da atividade principal seja de outro setor.
Mas o certo é que a a partir do início de 2018 o setor de beleza vai ter que emitir nota fiscal, permitindo que o governo tenha mais controle desta atividade que até dezembro estava em grande parte na informalidade. A mudança na lei vai gerar desconforto, mas por outro lado, vai trazer muitos benefícios à categoria.
Já na reportagem do setor de transportes, o presidente da federação das transportadoras, o empresário bento-gonçalvense Paulo Caleffi, revelou que o setor absorveu o baque do auge da crise e em 2017 já apresentou crescimento. Caleffi na recuperação e aposta na feira do setor deste ano para alavancar novas oportunidades de crescimento.
Enfim, pelo menos no setor privado as notícias estão alvissareiras.
Boa leitura