Os golpes que chegam pelo WhatsApp

2015-04-10_190211

Ameaças online assombram usuários e vão desde danos no aparelho a rombos na conta bancária. Saiba o que fazer a respeito

A popularização da internet em meados dos anos 1990 trouxe também o fantasma das ameaças online. E os estragos podem ser significativos: vão desde danos nos dispositivos até desvios de dinheiro de contas bancárias. O fato é que o avanço tecnológico e a otimização das possibilidades de conexão trazem riscos cada vez maiores.
Atualmente, o olhar atento dos criminosos se voltou para o WhatsApp – e o grande número de downloads possível por lá. A plataforma se transformou numa tentadora oportunidade para enganar usuários desavisados ou menos experientes – vítimas em potencial para esse tipo de golpe. Mas como isso ocorre?
Na maior parte dos casos, esses usuários são levados a responder três perguntas relacionadas a uma marca (em geral, usam as mais conhecidas, para tentar desviar suspeitas) para então, serem redirecionados para sites maliciosos. Só no mês de abril, dois desses golpes correram soltos pela plataforma, envolvendo o nome de duas empresas: Boticário e Kopenhagen.
No primeiro caso, se tratava de um phishing – que “pesca” informações pessoais, como nome completo, telefone, CPF e números de contas bancárias. E para ganhar a confiança das pessoas, o golpe se utilizava do nome da conhecida marca de cosméticos.
No segundo tipo de golpe, eram prometidos ovos de chocolate gratuitos em nome da Kopenhagen. Os usuários que não desconfiavam da ação respondiam a três perguntas relacionadas à marca, para então serem também redirecionados para sites maliciosos capazes de infectar o dispositivo.