Organizadores de casamentos revelam sinais de que união não durará muito

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À primeira vista, o trabalho desenvolvido por organizadores de casamentos pode nos parecer apenas um conjunto de casos engraçados que só ocorrem no cinema. Mas na vida real, tudo é muito mais complicado. Existem até cursos específicos para os responsáveis por organizar essas cerimônias, que tratam, entre outras coisas, de gestão financeira, noções de gastronomia e de decoração e…psicologia aplicada a casamentos. Sim, isso não é exatamente uma surpresa, já que graças a essa formação, e em combinação com a experiências profissional, os organizadores são capazes de realizar previsões muito precisas sobre o tempo que determinada união irá durar. Em que critérios os organizadores de casamentos se baseiam para identificar aquelas uniões que estão condenadas a uma existência efêmera. Além disso, comparamos as opiniões dos profissionais com as de terapeutas de família. Assim, você poderá verificar se as previsões feitas por especialistas em cerimônias de casamento coincidem com a realidade.

Ao se referirem um ao outro, os noivos recorrem a apelidoshumilhantes
No processo de falar sobre como preparar a cerimônia, os organizadores de casamentos geralmente se concentram em como os futuros cônjuges chamam um ao outro. Os diminutivos e apelidos nem sempre são um sinal de um casamento longo e feliz. Não à toa, os termos ofensivos e humilhantes aos quais os casais recorrem mesmo quando estão diante de estranhos, são muitas vezes um sinal de um relacionamento não duradouro. Quando os insultos vêm escondidos sob a frase “Eu digo com amor”, o futuro casamento certamente não será um exemplo de otimismo.
Estudiosos confirmam que os belos apelidos de família podem ser indícios de que algo vai mal. Os insultos, ainda que de brincadeira, revelam um desprezo que não apenas não some após o casamento, como pode se transformar em agressividade com o passar dos anos.

Um dos integrantes do casal toma decisões sobre a cerimônia às escondidas
Em alguns casos, todos os detalhes já foram resolvidos, mas um dos noivos tenta impor as próprias vontades escondido do outro, exigindo ainda que o organizador guarde segredo. Uma coisa é pedir ajuda para fazer uma surpresa agradável (por exemplo, quando o noivo quer cantar uma canção que ele escreveu durante a festa), e outra é quando um dos integrantes do casal pede algo que claramente deixará o outro desconfortável (como deixar de mandar convites para determinados parentes de sua “cara-metade”). Esse tipo de intriga só contribui para um rápido fim do casamento.

Psicólogos afirmam que ter segredos é algo normal. Contudo, quando esses segredos infringem direitos e deveres do casal, trata-se simplesmente de uma mentira, que só gerará desconfiança mútua. E isso não ajuda em nada o fortalecimento da relação.

Um dos noivos não quer se envolver em nada que diga respeito à cerimônia
Organizadores de casamentos percebem que os homens geralmente se interessam menos pelos detalhes do que as mulheres. Muitas vezes, eles não estão nem aí para a cor das toalhas de mesa ou para de que será feita a base do bolo. No entanto, alguns noivos costumam estar presentes para discutir esses assuntos, apoiando as futuras esposas. E, quando algum dos futuros cônjuges não se envolve em nada que diz respeito a esse processo de preparação, cria-se uma situação estranha, para dizer o mínimo. Segundo os organizadores, há casos em que eles só conhecem o noivo ou a noiva no próprio dia do casamento. Para esse tipo de casal, os profissionais da área preveem uma união com pouco tempo de duração.
De acordo com psicólogos, o casamento é sempre um trabalho que envolve as duas pessoas. Se toda a responsabilidade recai sobre os ombros de uma só pessoa, o final é óbvio: será impossível alcançar a felicidade e o bem-estar apenas à custa do próprio esforço pessoal.

A noiva e o noivo não estão dispostos a ceder
Segundo organizadores de casamentos, os casos em que os noivos discutem ao escolher a música para a primeira dança realmente existem. Até mesmo os menores detalhes podem virar uma grande briga. Tem gente que não consegue conversar civilizadamente, preferindo fazer escândalos com direito a lágrimas, ofensas e pratos quebrados. Em muitas cerimônias de casamento, dá até para notar a tensão constante entre os recém-casados. Por exemplo, quando toca aquela música que provocou a discussão, um dos noivos pode até revirar os olhos e recusar-se a levantar para dançar com o parceiro ou parceira. A incapacidade de ceder para chegar a soluções em um casamento pode ganhar proporções cada vez mais destrutivas.
Segundo os psicólogos, os compromissos são um componente indispensável numa aliança que pretende ser duradoura. Portanto, aprender a levar em consideração as necessidades e desejos do outro é fundamental para um bom casamento.

Os parentes agem abertamente e de forma negativa sobre a escolha do noivo ou da noiva
Em alguns casos, durante os discursos solenes, as testemunhas nem sequer mencionam o novo cônjuge do amigo ou amiga, e a mãe do noivo ou da noiva, abertamente e diante de todos os convidados, diz que seu filho ou sua filha poderia encontrar alguém melhor. Mas essa é apenas metade do problema. Os recém-casados não têm por que agradar todo e qualquer convidado ou parente. Um sintoma preocupante é aquela situação em que um dos integrantes do casal não pode ou não quer defender o outro, protegendo-o de ataques desse tipo. Ou pior ainda: quando um dos próprios noivos apoia que faz os ataques ou começa a se justificar diante deles.
Especialistas aconselham dialogar com os possíveis causadores de escândalos. Fazer isso antecipadamente diminui muito qualquer possibilidade de situações assim acontecerem.

Os recém-casados abusam do álcool
Às vezes, uma (supostamente) inocente taça de vinho para acalmar os nervos antes da cerimônia acaba virando uma verdadeira maratona alcoólica, com infindáveis drinks fortes durante a cerimônia de casamento. Na maioria das vezes, são os amigos ou pais dos noivos que caem nessa. Contudo, é comum ver que os próprios recém-casados, ou apenas um deles, abusam do álcool antes da celebração. Os organizadores consideram que isso não pode ser visto como um mal-entendido que “pode acontecer com qualquer um”. Aqui, surge um motivo para refletir sobre as perspectivas do casal para uma vida a dois.
Os psicólogos aconselham não esquecer do mais importante: que uma pessoa escolha seu futuro cônjuge por conta própria. Por isso, antes do casamento, vale a pena se conhecer a fundo para evitar possíveis surpresas ou expectativas não cumpridas de que ele ou ela mudaria após a oficialização da união.

Dívidas excessivas para organizar o casamento
As grandes dívidas contraídas pelos recém-casados na organização da cerimônia podem se transformar num verdadeiro desastre para a jovem família. É melhor que os custos se encaixem nas possibilidades. Caso seja feito um empréstimo para a celebração, as parcelas deverão ser pagar sem provocar prejuízos ao bem-estar familiar. Do contrário, a dívida gerará uma sobrecarga ao jovem casal que, em vez de curtir a lua de mel e planejar a construção da família, acabará discutindo muito, reclamando do dinheirão que foi gasto “em vão”. Esse tipo de união costuma acabar antes mesmo de pagar a última prestação.
Muitas vezes, os problemas financeiros acabam virando um obstáculo para a família. Por isso, o orçamento deve sempre ser visto como algo capaz de influenciar na relação, em qualquer etapa de seu desenvolvimento.