O que fazer quando os filhos fazem uma compra online sem autorização dos pais?

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Recentemente, um menino de 3 anos, de Recife, pegou o celular da mãe e fez uma compra online no valor de R$ 400 em uma rede de fast food americana, por meio de um aplicativo de entrega de comida.

Enquanto a mãe tomava banho, o filho comprou um verdadeiro banquete para o jantar: sanduíches, milk shakes, batatas fritas, tortinhas, sucos, garrafinhas de água, sorvetes e até brinquedos. Embora a mãe do pequeno tenha lidado com a situação com muito bom-humor, o caso reabriu uma discussão muito importante: o que fazer quando os filhos fazem uma compra online sem autorização dos pais?

Segundo Kelli Angelini, gerente da assessoria jurídica do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), é preciso que os pais estabeleçam combinados com os filhos sobre compras online, explicando que o valor é debitado do cartão de crédito deles e que posteriormente eles pagam por isso.

Se a criança for muito pequena, os mecanismos de bloqueio dos aparelhos para certas ações como a compra online são um recurso obrigatório para evitar surpresas futuras. Ela dá algumas dicas:

1. Controle parental
Os pais devem configurar seus aparelhos para impedir que compras sejam realizadas pelas crianças sem autorização. Existem mecanismos de controle parental tanto no sistema iOS, da Apple (ir em Geral/Restrições) quanto no Android, do Google (Configurações/Controle parental), que permitem supervisionar o smartphone remotamente por meio de aplicativos como o Family Link, AppBlock e o Controle Parental Screen Time.

2. Contatos online
Também são fundamentais aquelas velhas recomendações de “não falem com estranhos” (nem na internet) e “não forneça seus dados e da família a desconhecidos” (nem na internet).

3. Reforço da segurança
É essencial ter noções de segurança, utilizando senhas fortes (letras  maiúsculas e minúsculas, símbolos e números) e manter credenciais de login em segredo.