O que esperar de 2018?

2015-04-10_190211

Ok, o ex-presidente sentou na cadeira de réu. O mundo não acabou e nem dá sinais que vá melhorar. O brasileiro tem a teimosia de ser esperançoso.
Sempre aguardando quem o salvará. Em ano de eleição, então, o delírio é coletivo. Candidatos mudam de partido aos borbotões, fazendo cálculos mirabolantes para chegar à formula magica que lhe renda o número essencial de votos.
Em Bento Gonçalves não é diferente. Há décadas que ninguém consegue conquistar o sonho dourado de uma cadeira na Assembléia Legislativa, Na Câmara Federal, muito menos no Senado. Não é por falta de nomes bons ou honrados. É por falta de voto, mesmo. Na última hora a maioria do eleitorado decide sempre pelo mais canastrão, aquele que mente na cara dura e promete coisas que jamais pensou em cumprir, iludindo assim aquele que vai pela emoção.
Voto é razão. Voto é escolher quem tem realmente projetos e ideias que possam melhorar a comunidade em que vive.
Enquanto o voto for trocado por promessa de emprego e outros benefícios pessoais, todos vão sucumbir sem vagas nas creches, sem qualidade de serviço na saúde, na educação e, muito menos, sem segurança.
Emprego há quando a economia é estável. A economia estável depende um governo honrado e confiável.
E assim o círculo se fecha.
Este ano podemos, como em todas as outras eleições, ter representantes de Bento Gonçalves em todas as esferas. Só depende do que colocamos como prioridade: o umbigo ou a coletividade.
Queremos o que está ai, com as velhas fórmulas ou vamos ser honestos conosco e ter coragem para a renovação.
Esta é a única pergunta que devemos fazer ao depositar nossa confiança naquela urna em outubro.
Agora é a hora de iniciarmos a prestar atenção e sermos firmes em nossas convicções, e não em outubro.