O funcionário público não deve ficar “constrangido” de cumprir seu dever

2015-04-10_190211

Esta semana, uma ação da Vigilância Sanitária, que é um departamento da Secretaria municipal de Saúde, deflagrou uma ação que recolheu mais de 200 quilos de carnes impróprias para consumo e/ou sem procedência.
Nada mais do que uma ação de rotina, que a população espera dos órgãos competentes, que defendam os direitos do consumidor, trabalho que são pagos regiamente pela população, se não fosse reticência da chefia da Vigilância Sanitária em revelar o nome dos dois mercados ( do bairro progresso) que foram autuados.
Singelamente o Chefe da Vigilância Sanitária “ preferiu”, por “uma questão pessoal” não revelar nomes dos comércios. Lembrando que, quando a ação é feita por ordem da capital, a imprensa é chamada, pode fotografar, filmar e entrevistar na hora. Então, qual é o motivo do pudor, já que, de fato, aconteceu a apreensão das carnes impróprias para o consumo?
Questionado, o secretário Municipal de Saúde, deu voltas, voltas e “deixou cair a ligação” sem conseguir explicar porque o supermercado do bairro progresso não deve ser exposto.
Quando a saúde pública não é tratada com a transparência devida, surgem questionamentos que não são positivos para a gestão pública. Por outro lado, até hoje não há nenhum resultado público dos questionamentos que o Ministério Público fez para a Secretaria da Saúde do município, ainda no caso da operação “Carne Fraca”, quando dois comerciantes chegaram a ser presos e toneladas de carnes foram incineradas.
Deveria ser protocolo os resultados das ações de órgãos públicos sair dos gabinetes e chegar à população.