Voltando a escrever sobre egos. Na última edição da Gazeta discorremos como o ego infla em ano eleitoral, mais do que em outras épocas. Pois um vereador de Bento Gonçalves (Jocelito Tonietto) erroneamente foi citado aqui como ausente da sessão da Câmara da última segunda-feira. A grande maioria dos vereadores, secretários municipais e seus adjuntos e e outros penduricalhos políticos evacuaram a cidade para comparecer de corpo presente à assinatura do contrato de construção (finalmente!) do novo presídio com o Governador Sartoni.
A ausência deste edil na sessão da Câmara, erroneamente grafada pela Gazeta na edição da última terça-feira, deveu-se a uma informação equivocada de dentro da própria Câmara. Compreendemos o erro e assumimos a culpa, o vereador estava na casa e não na excursão à capital do Estado. Mas é de se entender a falha, pois o ilustre vereador já foi chamado atenção pessoalmente pela editoria da Gazeta sobre a sua mudez nas sessões desde o início de seu mandato – e nem estamos aqui para registrar a inércia de apresentação de Projetos de Lei e assemelhados.
O poder de invisibilidade não é privilégio do vereador Tonieto. Na Câmara de Bento há vários vereadores que usam o microfone somente para lerem o trecho da Bíblia ou chamar os colegas para usar o púlpito, e nada mais. Em resumo, a sessão da última segunda-feira foi suspensa mesmo por falta de quorum e o vereador em questão, pode aproveitar o sol do outono por aqui mesmo.
O ego, ah, o ego!
