O alho como um remédio natural

2015-04-10_190211

Com ação antibiótica, anti-inflamatória, antimicrobiana, antiasmática, antioxidante, também pode ser um protetor cardiovascular.

Veja os benefícios:
– reduz pressão alta
– previne arteriosclerose
– auxilia na dissolução de cálculos renais
– tem efeito tônico sobre pessoas enfraquecidas
– previne gripes e resfriados
– ajuda na expulsão de vermes;
– combate bronquite
– combate diarreia
– atua contra hemorroidas e varizes
– combate enfermidades dos rins e da bexiga
– fortalece a vista,
– combate dor de cabeça enxaqueca
– contribui para a perda de peso
– combate tumores, herpes e diversos problemas de pele
– combate gota e reumatismo
– trata asma e outros problemas respiratórios
– combate tosse, rouquidão e catarro
– trata problemas circulatórios, pressão alta e diabetes
E mais: estudos comprovam a sua eficácia contra câncer da mama e da próstata.
E pesquisas recentes identificaram que o alho possui ainda diversas propriedades, entre as quais se destacam as antimicrobianas, antineoplásicas, terapêuticas contra doenças cardiovasculares, imunoestimulantes e hipoglicemiante.

Contra as bactérias
Pasteur relatou, em 1858, a atividade antibacteriana do alho, que tem sido confirmada por diversos autores até hoje.
Em laboratório, mediante diluição em série, o extrato fresco de alho mostrou ser capaz de inibir de destruir 14 espécies de bactérias, entre as quais Stafilococcusaureus, Klebsiella peneumoniae e Escherichia coli, que são bactérias potencialmente maléficas à saúde e causadoras de infecções.
Isso ainda se deu mesmo usando o extrato de alho diluído 128 vezes.
Uma solução de 5% preparada com alho fresco desidratado mostrou atividade bactericida contra a Salmonella typhimurium.
Isso é atribuído à alicina, o componente-chave da atividade antimicrobiana, que também é responsável pelo odor característico do alho.
A atividade antimicrobiana do alho é reduzida com sua fervura, pois a alicina praticamente desaparece durante o processamento térmico.
O alho ainda tem se mostrado ser capaz de combater a bactéria Helicobacter pylory, a maior causa de dispepsia, câncer gástrico e também de úlceras gástricas e duodenais.
Foi observado recentemente que 2g/L de extrato de alho inibe completamente o crescimento da H. pylori. Os autores concluíram que este efeito bactericida pode contribuir para prevenir a formação de câncer gástrico.
O efeito anticancerígeno do alho parece estar ligado à estimulação da enzima hepática glutationa S-transferase, envolvida em processos de desintoxicação de muitos carcinógenos.
O que mais se destaca na composição nutricional do alho são os altos teores dos elementos zinco e selênio, metais antioxidantes. No organismo humano, estes nutrientes são muito importantes para o sistema imunológico.
Diversos são os estudos que têm identificado baixos níveis sanguíneos tanto de selênio como de zinco em pacientes portadores de patologias como a aids, cujo sistema imunológico encontra-se gravemente debilitado.
A prescrição dietoterápica atualmente feita para tais pacientes preconiza o consumo de alho, entre outras coisas. Há estudos que apontam a atividade antiviral do alho.
Neste sentido, seu consumo também é indicado para casos de resfriado, gripe e nas viroses em geral.