Número de gestantes com HIV cresce mais de 70% em 17 anos

2015-04-10_190211

O número de gestantes infectadas pelo HIV cresceu de forma acentuada nos últimos três anos, por outro lado, foi zerado casos de bebês que nasceram portando o vírus. De acordo com o Coordenador da Vigilância Epidemiológica de Bento Gonçalves, José da Rosa, o número de gestantes diagnosticadas com o vírus HIV tem aumentado expressivamente ao longo dos últimos anos. “No início dos anos 2000, havia apenas oito casos de gestantes infectadas, mas nos últimos anos (2015 a 2017), esse número passou para 28 casos, resultando num aumento de 71,4% nos casos”, afirma.
O número crescente de gestantes infectadas, no entanto, não configurou em nascimentos de crianças com a doença.Em Bento Gonçalves, o último caso de transmissão vertical do vírus da AIDS para uma criança ocorreu no ano de 2005. “O tratamento das gestantes portadoras do vírus HIV reduz significativamente a chance de um bebê nascer infectado. O tratamento é fornecido para a gestante durante toda a gravidez e no momento do parto”, salienta. Para que o tratamento seja concluído com êxito, as gestantes precisam continuar se cuidando após a alta hospitalar. “As mulheres precisam seguir as orientações sobre os cuidados que devem ter a fim de reduzir a chance de transmitir o vírus da AIDS para os seus filhos no ambiente doméstico. Um dos principais cuidados é o de não amamentar seus filhos, pois esta é uma das formas que o vírus também pode ser transmitido para a criança”, observa.
Ainda de acordo com Rosa, o fato de não haver mais casos de crianças nascendo com o vírus do HIV é um fator para ser comemorado. “A inexistência de novos casos da infecção em bebês e crianças é um fato muito positivo e demonstra o importante trabalho que tem sido realizado pelas equipes de saúde em relação ao diagnóstico precoce e tratamento adequado das gestantes infectadas, bem como, em relação ao acompanhamento e tratamento das crianças expostas à infecção”, comemora.
O Secretário de Saúde, Diogo Siqueira, também avalia positivamente o fato de não haver mais bebês com HIV. “É um dado muito positivo, é um trabalho que tem várias frentes, desde um diagnóstico precoce, até mesmo para aquelas que querem engravidar, em que é feito todo um tratamento. Depois é feito um serviço direto no materno infantil. Quando o bebê nasce tem que ter todo o cuidado no hospital. É um número muito bom, comparando até a país de primeiro mundo”, analisa Ainda de acordo com o secretário, as crianças terão uma vida normal e saudável, sem necessitar de um controle extremamente rigoroso para o resto de suas vidas. “Isso só foi possível, devido ao trabalho cuidadoso da atenção básica, que soube identificar essas mães e encaminhá-las ao serviço de referência: o SAE/CTA. Esse trabalho especializado e multiprofissional realizado por meio de consultas, exames e medicamentos evitou, com 100% de sucesso, a transmissão do vírus ao bebê”, explica.
Todas as gestantes são orientadas a fazer o pré-natal. Nas portadoras do vírus HIV, é imprescindível o acompanhamento dos profissionais da saúde durante as fases da gestação para evitar a transmissão vertical (tudo que passa da mãe para o feto).
De acordo com a coordenadora do SAE/CTA, enfermeira Adriana Cirolini, “após o nascimento do bebê, a mãe que vive com HIV não poderá amamentar o filho, mas poderá dar todo o seu amor e aconchego ao bebê, que crescerá saudável física e afetivamente”, salienta.

O número de gestantes infectadas pelo HIV cresceu de forma acentuada nos últimos três anos, por outro lado, foi zerado casos de bebês que nasceram portando o vírus. De acordo com o Coordenador da Vigilância Epidemiológica de Bento Gonçalves, José da Rosa, o número de gestantes diagnosticadas com o vírus HIV tem aumentado expressivamente ao longo dos últimos anos. “No início dos anos 2000, havia apenas oito casos de gestantes infectadas, mas nos últimos anos (2015 a 2017), esse número passou para 28 casos, resultando num aumento de 71,4% nos casos”, afirma.
O número crescente de gestantes infectadas, no entanto, não configurou em nascimentos de crianças com a doença.Em Bento Gonçalves, o último caso de transmissão vertical do vírus da AIDS para uma criança ocorreu no ano de 2005. “O tratamento das gestantes portadoras do vírus HIV reduz significativamente a chance de um bebê nascer infectado. O tratamento é fornecido para a gestante durante toda a gravidez e no momento do parto”, salienta. Para que o tratamento seja concluído com êxito, as gestantes precisam continuar se cuidando após a alta hospitalar. “As mulheres precisam seguir as orientações sobre os cuidados que devem ter a fim de reduzir a chance de transmitir o vírus da AIDS para os seus filhos no ambiente doméstico. Um dos principais cuidados é o de não amamentar seus filhos, pois esta é uma das formas que o vírus também pode ser transmitido para a criança”, observa.
Ainda de acordo com Rosa, o fato de não haver mais casos de crianças nascendo com o vírus do HIV é um fator para ser comemorado. “A inexistência de novos casos da infecção em bebês e crianças é um fato muito positivo e demonstra o importante trabalho que tem sido realizado pelas equipes de saúde em relação ao diagnóstico precoce e tratamento adequado das gestantes infectadas, bem como, em relação ao acompanhamento e tratamento das crianças expostas à infecção”, comemora.
O Secretário de Saúde, Diogo Siqueira, também avalia positivamente o fato de não haver mais bebês com HIV. “É um dado muito positivo, é um trabalho que tem várias frentes, desde um diagnóstico precoce, até mesmo para aquelas que querem engravidar, em que é feito todo um tratamento. Depois é feito um serviço direto no materno infantil. Quando o bebê nasce tem que ter todo o cuidado no hospital. É um número muito bom, comparando até a país de primeiro mundo”, analisa Ainda de acordo com o secretário, as crianças terão uma vida normal e saudável, sem necessitar de um controle extremamente rigoroso para o resto de suas vidas. “Isso só foi possível, devido ao trabalho cuidadoso da atenção básica, que soube identificar essas mães e encaminhá-las ao serviço de referência: o SAE/CTA. Esse trabalho especializado e multiprofissional realizado por meio de consultas, exames e medicamentos evitou, com 100% de sucesso, a transmissão do vírus ao bebê”, explica.
Todas as gestantes são orientadas a fazer o pré-natal. Nas portadoras do vírus HIV, é imprescindível o acompanhamento dos profissionais da saúde durante as fases da gestação para evitar a transmissão vertical (tudo que passa da mãe para o feto).
De acordo com a coordenadora do SAE/CTA, enfermeira Adriana Cirolini, “após o nascimento do bebê, a mãe que vive com HIV não poderá amamentar o filho, mas poderá dar todo o seu amor e aconchego ao bebê, que crescerá saudável física e afetivamente”, salienta.