Um novo teste de sangue e urina pode levar ao diagnóstico precoce em crianças de distúrbios do espectro autista (ASD, na sigla em inglês), muitas vezes difíceis de serem identificados. Realizado por pesquisadores da universidade britânica de Warwick, o estudo foi publicado na última segunda-feira (19), na revista Molecular Autism.
Segundo o estudo, foi encontrado um vínculo entre os distúrbios do espectro autista e danos às proteínas no plasma sanguíneo. No exame do plasma, os especialistas descobriram que as crianças com ASD apresentaram níveis mais elevados de uma substância chamada ditrosina de oxidação (DT) e certos compostos modificados com açúcar, denominados produtos finais de glicação avançada (AGEs). As mudanças em vários compostos foram combinadas usando técnicas de algoritmo de inteligência artificial para desenvolver uma equação matemática para distinguir entre ASD e controles saudáveis. O resultado foi um teste de diagnóstico melhor do que qualquer método existente.
Os transtornos do espectro autista afetam principalmente a interação e a comunicação social. Os sintomas incluem distúrbios de fala, comportamento repetitivo e/ou compulsivo, além de hiperatividade, ansiedade e dificuldade na adaptação a novos ambientes e rotinas.
A principal expectativa dos pesquisadores é que, com o diagnóstico precoce, as crianças possam receber tratamento e acompanhamento adequado com mais antecedência.
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