A notícia e a informação

2015-04-10_190211

Ao finalizar a edição desta sexta-feira, cuja manchete principal é o número recorde de homicídios, a redação da Gazeta ficou agitada com uma informação de um homicídio na frente do shopping do centro da cidade. A informação que, felizmente, acabou sendo falsa, sem dúvida originou em um dos centenas de “grupos de notícias”do whatsapp.
Com o surgimento da Internet e suas tecnologias agregadas, ficou corriqueiro qualquer pessoa poder fotografar, gravar, enviar e postar informações. Muitas vezes, sem entender o que está acontecendo, divulgam fatos distorcidos, nomes errados, postam fotos de vítimas estraçalhadas antes dos familiares serem avisados Com o afã do ineditismo repassam informações inverídicas e sentenciam – muitas vezes – cruelmente.
Sem dúvida, é uma fonte inquestionável de informação, para o jornalista iniciar a investigação e confirmar os fatos com as autoridades competentes.
Qualidade da notícia vem do trabalho sério de profissionais da comunicação que têm por ofício separar o joio do trigo, checar, entender e decodificar para entregar ao leitor/seguidor a confiabilidade. Os princípios básicos do jornalismo não mudaram, mas a maneira de conduzir o trabalho vem mudando bastante – e para melhor – por causa das novas mídias e dos novos recursos, que permitem entregar a notícia com segurança e conteúdo confiável como o da reportagem da página sete desta edição.
Nela, os jornalistas Giana Milani e Rodrigo De Marco, se esmeraram na pesquisa, com análise de autoridade competente, que avalia a escalada da violência, com base no histórico número de homicídios ocorrido neste janeiro.
Boa leitura