Narrativas políticas do vírus chinês

2015-04-10_190211

AMIN RECHENE JUNIOR*

*Advogado especialista em direito e processo do trabalho e coach de empresas.

Após uns dias merecidos de férias, é com enorme satisfação que voltamos a escrever nesta coluna. Apesar de sair da rotina de trabalho e leitura, não consigo me desligar totalmente. Principalmente de assuntos como saúde pública e a política, as quais, no último ano têm se tornado um assunto só, pelo menos, aqui no Brasil.
É inegável, a cada dia, que o vírus chinês tornou-se oportunidade para aproveitadores e gananciosos. A começar pela própria China, a qual disseminou uma pandemia mundial, levando milhares de pessoas a óbito, devastando nações e suas economias, porém, ao invés de serem punidos pelos organismos internacionais, como a ONU, por exemplo, a mesma adquiriu empresas e cooperativas dessas nações, as quais foram vítimas de sua arma silenciosa e mortal.
Aqui mesmo no Brasil, a empresa estatal chinesa Media Group fechou parceria com a emissora de TV Bandeirantes, adquirindo boa parte da empresa brasileira.
Estados e Municípios tiveram autonomia para gerir as ações de combate a pandemia, inclusive em decretar o lockdown, após decisão do Supremo Tribunal Federal. Mesmo assim, o Governo Federal destinou bilhões para ajudar pessoas físicas e jurídicas.
Essa autonomia, infelizmente fomentou oportunismo e corrupção diante da possibilidade de não fazerem licitações para compras relacionadas ao combate da pandemia.
No Estado de São Paulo, o secretário de infraestrutura Alexandre Baldy foi preso por fraude na saúde do Estado.
E mais recentemente em Manaus, diante da morte de inúmeras pessoas por falta de respiradores, por conta do superfaturamento dos mesmos, teve um secretário preso também.
Porém, o mais interessante, além de descarado e insano, são alguns veículos de comunicação, bem como, políticos acusando o presidente Bolsonaro por todas essas ações criminosas.
Não se entende a lógica por trás dessa narrativa, mas isso não importa. O que importa é mantê-la na tentativa de desgastar a imagem do chefe do executivo federal para inflar a sociedade a um afastamento – impeachment.
Sim. Isso mesmo, o partido de oposição – PDT – foi quem entrou com a ADI junto ao STF, esvaziando poderes constitucionais do presidente. Acreditando e comemorando como um revés ao seu algoz. Mas agora, na hora de responsabilizar aqueles que geriram os recursos de forma fraudulenta e corrupta, acusam aquele que foi impedido de tomar decisões.
A guerra de narrativas se constrói há muito tempo. Lenin, revolucionário comunista, chefe de Estado da URSS entre 1917 e 1924 dizia: “acuse-os do que faz, chame-os do que você é”.
A história se repete. Infelizmente. Verdade que hoje com outros contornos, porém, a luta pelo poder fomentado pela tirania populista dos partidos socialistas e comunistas e o conservadorismos judaico-cristão é real.
Como se vê, inverdades e falácias para os políticos oportunistas e aproveitadores ainda são usadas, em tentativas desesperadas em não permitir que o governo atual consiga governar.
O negacionismo do resultado das eleições presidências de 2018, aliado a sede pelo poder constrói tais falsas narrativas, buscando retirar a responsabilidade dos reais responsáveis. É o Brasil lutando para se desatar das amarras vermelhas e infames daqueles que surrupiaram a nação.