Valores do serviço fúnebre variam conforme a funerária, porém, preço médio não fica abaixo de R$ 10 mil
O período de luto depois da morte de alguém chega com a também preocupação sobre os ritos de passagem, como velório e enterro. Em Bento Gonçalves, por exemplo, há três cemitérios públicos municipais, além de um particular, que buscam atender a população, cada vez maior. Mas nada sai de graça. Morrer custa caro para a família e até mesmo o morto, que atualmente pode pagar mensalidade de planos funerários para arcar com as despesas fúnebres.
Os cemitérios públicos municipais (Central, São Roque e Santo Antão) são administrados pela Secretaria Municipal de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana. Segundo a assessoria de imprensa, não há comercialização de túmulos, capelas ou gavetas. “Há somente a locação de carneiras para famílias que não possuem local próprio para sepultamento. Essa locação é feita através de um contrato de aluguel, em que os familiares pagam uma taxa anual de aproximadamente R$ 75,00 pelo período de seis anos”, informa.
A comercialização de túmulos, capelas e gavetas é feita somente através dos proprietários que possuem títulos de perpetuidade, sendo essa negociação feita entre as partes interessadas, não havendo intermediação do poder público. Os títulos são de proprietários que possuem escrituras das capelas e túmulos.
Como não há a opção de comprar nos cemitérios públicos, resta o particular. Neste há a comercialização de gavetas (individuais) a partir de R$8 mil, chegando aos túmulos em estilo de gramado (com seis vagas), que custa R$39 mil. Para a conta não ficar tão salgada, o interessado pode dividir em parcelas que vão de R$663 a R$3.000. A taxa de pagamento anual é de 30% a 120% da porcentagem do salário mínimo correspondente ao corrido ano. De acordo com a administração, no cemitério que foi aberto há pouco mais de uma década, restam poucas vagas.
Cremação
Atualmente, muitas pessoas optam por serem cremadas. Assim, evita-se que o corpo passe pelo processo de decomposição e as cinzas podem ser guardadas em urnas dentro de casa. A média para a cremação é de R$3 mil. O caixão utilizado é um modelo de custo médio, também em torno de R$3 mil, o que até deixa o funeral mais barato. Em uma funerária da cidade, por exemplo, há opções de caixões de R$10 a R$40 mil. O corpo viaja até Caxias do Sul, onde faz-se uma cerimônia para os familiares e depois o caixão segue para um “caminho” fictício que imita o céu.
Para ser cremado, o corpo é preparado, removendo-se todos os dispositivos médicos metálicos (marcapassos, enchimentos, parafusos). A câmara de cremação atinge temperaturas entre 750 ° C e 1000 ° C e é revestida com um tijolo industrial capaz de suportar altas temperaturas. Na câmera só pode entrar um corpo por vez, porque é ilegal queimar mais de um corpo junto. Originalmente, os crematórios eram alimentados por carvão, mas atualmente usa-se diesel, gás natural ou propano.
O caixão queima primeiro, juntamente com o corpo, que evapora toda a água restante. A primeira coisa a queimar é o cabelo e a pele, seguidos pelos músculos, que se contraem e depois ficam carbonizados. Os tecidos moles tornam-se pulverizados enquanto os ossos se tornam carbonizados. Neste ponto, o corpo é reduzido aos ossos. O esqueleto é quebrado manualmente por alguém com uma ferramenta que se assemelha a uma enxada. Todo o processo dura entre 2 e 3 horas, dependendo do tamanho e peso do falecido, do tipo de caixão e da temperatura média da câmara de cremação. Um máquina com múltiplas lâminas transforma os ossos em poeira.
O velório
No velório, familiares contam com opções como salas de descanso (com máquinas de cafés e chás). Outros itens discriminados na conta são: segurança noturno (no caso da família acompanhar o corpo durante a noite), coroas de flores, arranjos de flores (colocados no corpo), missa, anúncio em rádios e jornais e a preparação do corpo.
Como atualmente alguns funerais podem durar quase 24 horas, o corpo é preparado de modo a ficar o máximo de tempo bem conservado. É feita uma lista de produtos químicos específicos para embalsamá-lo que irão ser utilizados durante o processo.
Cemitérios abrem com horários diferenciados
Os três cemitérios públicos municipais – Central, São Roque e Santo Antão – terão horários de funcionamento diferenciados por causa do feriado de Finados.
Na quarta-feria (1º de novembro), os cemitérios permanecerão abertos das 7h às 20h30, para que os familiares possam realizar a limpeza e a colocação de flores nas capelas e túmulos. Já na quinta-feira (02), o horário do funcionamento dos mesmos será também das 7h às 20h30.
Planos funerários são regulamentados por lei
Uma lei federal, a de nº 13.261, de 2016, é que regulamenta a comercialização de planos de prestação de serviço funerário no Brasil. Um dos artigos apresentados pela lei é que no contrato assinado por ambas as partes haja a “descrição detalhada dos serviços compreendidos no plano de assistência funerária, inclusive taxas e emolumentos, tributos incidentes nos serviços, nos bens e nos materiais consumidos ou não na prestação contratada, materiais, equipamentos, materiais de consumo, aluguéis de equipamentos, transporte e alimentação”, além de “valor e número de parcelas a serem pagas como contraprestação pelos serviços contratados”; carência, restrições e limites; e forma e parâmetros para reajuste das parcelas e local para pagamento”, entre outros.
Missas Paróquia Cristo Rei
Cemitérios
Comunidade São José Sertorina – 8h
Comunidade Nossa Senhora do R. de Pompéia – Vinosul 8h30
Comunidade N. Srª de Caravággio – Tamandaré – 9h15
Bairro Santo Antão -Comunidade Santo Antão – -10h e às 18h
Cemitério Parque – 10h30
Comunidade São José – Garibaldina -15h
Comunidade N. Srª da Glória/40 da Leopoldina -15h
Comunidade N. Srª das Neves/6 da Leopoldina -16h30
Comunidade N. Srª das Graças/8 da Graciema-16h30
Comunidade São Pedro – 15 da Graciema -18h
Obs: Não haverá missa das 18h na matriz da Igreja
Programação missas paróquia Cristo Rei
Quarta-feira (1º de novembro)
Cemitério da Comunidade Nossa Senhora do Rosário 16h
Cemitério da Comunidade São Luiz 17h30
Cemitério da Comunidade Nossa Senhora das Graças/Passo Velho 19h30
Quinta-feira (2 de novembro)
Cemitério Nossa Senhora das Dores-Tuiuty- 8h30
Cemitério São Roque-9h
Cemitério da Comunidade São Valentin- 10h
Cemitério da Comunidade Santa Eulália- 16h30
Cemitério da Comunidade São Gotardo- 17h
Cemitério da Comunidade São Roque- 18h30
Cemitério da Comunidade Nossa Senhora de Fátima- Veríssimo de Mattos- 19h
Missa de Finados (Paróquia Santo Antônio)
-Cemitério Público Municipal 8h30, 10h e 17h
-Imaculada Conceição (Barracão) 10h
-São Pedro (Salgado) 10h
-Santo Antoninho 15h
-São Miguel 16h
-Santíssima Trindade (Zemith) 16h30
-Divino Espírito Santo (Buratti) 18h
-Santuário Santo Antônio 18h
