Microchip pet: você sabe como funciona?

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O microchip é do tamanho de um grão de arroz, independentemente do porte do seu pet

Carros voadores, capazes de nos livrar de congestionamentos, ainda não existem. Mas, já reparou como certos elementos do dia a dia são dignos de ficção científica? É o caso da posse responsável com o microchip usado em pets!
Contendo algumas das principais informações a respeito dos nossos amigos, ele fica sob a pele, e é um importante mecanismo para cuidar dos pets. Aqui estão algumas das principais curiosidades a respeito do microchip.

O microchip não é um GPS
De acordo com a médica-veterinária e gerente de clínicas da Petz, Dra. Karina Mussolino, essa é uma das principais confusões a respeito do projeto posse responsável. Isso porque, diferentemente do que muitos pensam, ele não funciona como um radar ou GPS. Ou seja: por meio dele, não é possível descobrir a localização do pet à distância.
Na verdade, a doutora explica que ele funciona mais para identificação de animais de estimação. Nele, são colocados dados como raça, nome, idade, histórico de doenças e dados do tutor. “Em situações de perda, a pessoa que encontrou o pet poderá levá-lo ao veterinário, que pode ver o código e encontrar o dossiê”, diz.
Assim, além de conseguir entrar em contato com o tutor, o veterinário também fica ciente em caso de problemas crônicos que exigem cuidados especiais.

O microchip para animais contém um código exclusivo e inalterável que transmite informações específicas

O procedimento de colocação é rápido e indolor
Talvez por nos lembrar um pouco a ficção científica, muitos imaginam que o microchip seja colocado de maneira brusca. Mas a realidade é bem mais simples, e o aplicador é como se fosse uma seringa especial. Depois de feita a limpeza do local (geralmente, na nuca), coloca-se o aplicador de maneira subcutânea, e o microchip é inserido como se fosse uma medicação. E caso você esteja se perguntando, o microchip é do tamanho de um grão de arroz, independentemente do porte do seu pet.

Pouco popular no Brasil, o microchip é exigido em viagens ao exterior
Infelizmente, ainda não existe uma grande conscientização a respeito do microchip no Brasil. Prova disso é que muitos veterinários não possuem o leitor em suas clínicas, e são raros os tutores que se preocupam em manter as informações atualizadas.
Mas saiba que, em caso de viagens com cachorro para o exterior, ele é essencial! Além de ser cobrado pela maior parte das companhias aéreas, muitos países, como Estados Unidos e membros da União Europeia, exigem que o pet possua microchip de identificação.

Cães e gatos não são os únicos a receber o microchip
Enquanto para cães e gatos a identificação por microchip é obrigatória somente em alguns estados, quando o assunto são répteis e outros animais silvestres, o uso é uma exigência do IBAMA em todo território nacional. Lembrando que, para serem considerados legais, esses pets devem ser adquiridos somente com posse responsável de animais.
Agora que você já sabe mais sobre como funciona e qual é a importância do microchip, pratique a posse responsável e não deixe de atualizar as informações dele na próxima consulta do seu amigo no veterinário!