Maquiagens infantis são permitidas pela Anvisa sob supervisão de um adulto

2015-04-10_190211

Os pais são o reflexo das crianças e, muitas vezes, elas se inspiram neles para executarem pequenas atividades do dia-dia. Uma delas é a maquiagem, seguindo o passo das mães desde poucos anos de vida. Os primeiros sinais são batons quebrados, pincéis destruídos e sombras e bases que se tornam inutilizáveis. No entanto, existem maquiagens feitas especialmente para os pequenos, inclusive testadas pelos dermatologistas. Com isso, a brincadeira fica muito mais segura.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem regras para 33 cosméticos infantis, destinados ao público de 0 a 12 anos, liberando a entrada de desodorantes e sombras neste segmento do mercado. Com base nisso, a sombra, assim como o batom e o brilho labial, poderão ser usados por crianças a partir de 3 anos, desde que aplicados por um adulto. A partir dos 5, a própria criança poderá manipular os produtos, mas ainda com supervisão do responsável.

Maquiagem
O requisito da Anvisa é que a maquiagem infantil tenha baixo poder de fixação e seja removida facilmente da pele com água. Ainda, cada tonalidade de blushes e rouges deve ser testada antes de ser comercializada, para se avaliar o potencial de irritação, sensibilização e toxicidade oral. As maquiagens precisam conter substâncias que possuam gosto ruim (amargo) para evitar que a criança leve o produto à boca.
Os batons e brilhos labiais devem colorir os lábios temporariamente. Como nos demais produtos infantis, a fórmula deve ser composta por ingredientes seguros. O cuidado também é com o rótulo, que deve possuir indicações de segurança específicas incluindo a indicação da faixa etária de uso do produto.
Vale ressaltar que as maquiagens para boneca e outras comercializadas como brinquedos não podem ser utilizadas em crianças, pois não são formuladas com ingredientes próprios para a pele infantil e nem propiciam a segurança necessária.

Esmaltes infantis
A Anvisa permite esmaltes infantis à base de água e que saem sem necessidade do uso de acetona ou removedor. Por não possuírem solvente, o cheiro dos esmaltes infantis é bem diferente do presente nos esmaltes para adultos.
Os esmaltes também podem possuir substâncias de gosto amargo, para evitar a ingestão acidental por parte das crianças, e cada tonalidade deve ser testada a fim de se avaliar o seu potencial de irritação, sensibilização e toxicidade oral. O rótulo deve possuir orientações e advertências de uso.