Mamadeiras e chupetas: a hora certa de tirar de seus filhos

2015-04-10_190211

O processo não deve voltar atrás, precisa ser uma troca definitiva

A sucção é um reflexo e precede a mastigação. A chupeta permite ao bebê realizar esse movimento quando não está sendo amamentado, e suprir sua necessidade psicoemocional. Mas é necessário cuidar quanto tempo o bebê passa com a chupeta, pois o excesso do uso podecausar problemas anatômicos, ortodônticos, respiratórios e no desenvolvimento da linguagem. A criança ainda fica apática, passiva e não participa das atividades. Quando o bebê adormece, procure tirá-la.
Por volta dos dois anos de idade essa necessidade da chupeta não existe mais, ou seja,a criança que permanece com a chupeta após essa fase não está mais suprindo uma necessidade de sucção.
Quanto à mamadeira, os bebês muitas vezes precisam fazer uso delas por diversos motivos. E o seu uso pode deixar a musculatura facial flácida, pois a criança não necessita de muito esforço para sugar. Ainda, pode causar gases porque faz com que a criança engula ar. Portanto, seu uso também deve ser descontinuado e trocado por um copinho.
Os pais são responsáveis pelo processo da retirada. Quanto mais tarde isso ocorrer, maior será a dependência física e emocional da criança em relação a esses objetos. Não é a criança que tem que ter a iniciativa.
Para que seja retirado o bico e a mamadeira, pode ser negociada a troca deles por algo que a criança deseja, como: brinquedos, passeios, ou momentos de carinho. Até mesmo vale a tática de “entregá-los” ao coelhinho da Páscoa ou ao Papai Noel, caso os filhos não tenham medo desses personagens.
Esse processo não deve ser voltado atrás. A troca deve ser definitiva. Livre-se das chupetas e das mamadeiras. Não deixe aquela guardadinha no armário. A tentação será grande em pegá-la na primeira recaída. Talvez tenham uma ou duas semanas difíceis, mal dormidas, mas só assim será possível extinguir o uso desses apetrechos.