Lote de pimenta do reino preta em pó Kitano é proibido

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Ficou constatada a presença de coliformes a 45°c no produto, que indica contaminação fecal em alimentos, além de bactéria capaz de causar gastrenterites

O lote D17BRMP08 5 da Pimenta do Reino Preta em Pó da marca Kitano, com validade até 30/09/2018 foi proibido nesta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O produto é fabricado pela empresa General Mills Brasil Alimentos LTDA. A análise foi feita pelo Laboratório Central Dr. Giovanni Cysneiros – Lacen-GO. De acordo com o laudo, ficou constatada a presença de coliformes a 45°c, que é indicador de contaminação fecal em alimentos, e o Escherichia coli, uma bactéria gram negativa que é capaz de causar gastrenterites.
Com isso, o lote D17BRMP08 5 da pimenta em pó está proibido em todo o território nacional. Os demais lotes podem ser comercializados normalmente.

Outros produtos
A Anvisa identificou ainda outros três produtos que estavam proibidos de comercialização, mas que estavam disponíveis no mercado com alegações terapêuticas e de forma irregular, já que são considerados clandestinos. Em alguns casos não é possível identificar nem mesmo quem é o verdadeiro fabricante. Ou seja, são produtos de origem desconhecida e à margem da vigilância sanitária.
Na segunda-feira (18), foi proibido o produto Chá da Vida, que era comercializado sem registro na Agência. O produto era fabricado pela empresa clandestina Primavera Comercio Produtos e Medicamentos Naturais Ltda, com CNPJ inválido 00.308.257/0001-39. A promessa era de curar doenças, como pré-diabetes, diabetes tipo 2, colesterol e perda de peso. Além da proibição da fabricação, comercialização, divulgação e do uso, o produto Chá da Vida, fabricado por Primavera Comércio Produtos e Medicamentos Naturais Ltda, existente no mercado deve ser inutilizado.
O GarcíniaCambogia da marca FrutaPlantalife, importado pela empresa Life ImportLtda, foi proibido por falta de registro ou notificação na Agência. O medicamento prometia perda de peso, aumento de metabolismo, reduzir o estresse, combater a depressão, baixar o colesterol e regular o açúcar no sangue, dentre outras.
Na última semana, a Anvisa proibiu o produto o Kirkland Minoxidil 5% que, além de não ter registro, era fabricado por empresa desconhecida e comercializado pela internet. O medicamento prometia crescimento capilar masculino a curto prazo.