Jovem é condenado a mais de 10 anos de prisão por atropelamento e morte de advogada em 2012

2015-04-10_190211
O julgamento que durou cerca de 10 horas foi marcado por muita emoção entre o acusado e a as testemunhas de acusação

Robson Poloni de Oliveira recebeu sentença após quase 10 horas de julgamento, e aguarda recurso de sentença em liberdade

Após mais de cinco anos do atropelamento que matou a advogada Eliana Boniatti, em fevereiro de 2012 na Avenida Planalto, o motorista responsável pelo atropelamento, Robson Poloni de Oliveira foi condenado a 10 anos e cinco meses de prisão em regime fechado.
O julgamento que durou cerca de 10 horas foi marcado por muita emoção entre o acusado e a as testemunhas de acusação. Apesar da condenação, Oliveira segue em liberdade, aguardando o resultado do recurso da sentença, a ser solicitado por seu advogado de defesa. A condenação por homicídio doloso em um crime de trânsito é uma decisão inédita no município.
No final da manhã, o filho de Eliana, o também advogado, Vinícius Boniatti se mostrava confiante e com sentimento de alívio com o fim do processo. “Eu afirmo que a justiça vem sendo feita desde o dia seguinte do falecimento de minha mãe. A Policia Civil, o Ministério Público, Judiciário, todos fizeram um trabalho excelente e confesso, que pra mim o que fica é que o ciclo se fecha. Eu arrisco dizer que para um processo dessa natureza, o tempo de cinco anos por incrível que pareça é razoável, é uma vitória, um trabalho respeitável”, afirmou.
Atuando na acusação estavam o promotor Eduardo Lumertz e o advogado assistente, Adroaldo Dal Mass, os quais defenderam a condenação do réu por homicídio doloso. Representando a defesa, o advogado Luiz Gustavo Puperi, que sustentou a tese de que o acidente deveria ser classificado como crime de trânsito. Eduardo Jaconi e Maria Letícia Cordeiro foram ouvidos como testemunhas de acusação.
Muito emocionados, ambos contaram de forma detalhada como foi o acontecido e as consequências provocadas pela imprudência do motorista. O réu, ouvido por ambas as partes, também demonstrou-se muito abalado com a situação, disse que estava arrependido do acontecido e chorou durante seu depoimento.
Após esgotarem-se as argumentações de parte a parte, os integrantes do júri popular acataram a manifestação do Ministério Público, promovendo a condenação do réu pelos crimes de homicídio com dolo eventual e duas lesões corporais, de natureza grave e leve, das vítimas Eduardo Jaconi e Maria Letícia Cordeiro, que também foram atropeladas no local.
O promotor Eduardo Lumertz afirmou que analisará com mais calma a sentença para verificar se é necessário recurso para aumentar a pena ou não. “Se tratando de crimes em que a pessoa assume o risco de matar outras, com certeza a pena aplicada foi a mais adequada do que as previstas no Código Brasileiro de Trânsito”, afirma o promotor.
O advogado de defesa, dr. Luiz Gustavo Puperi, preferiu não se pronunciar sobre o resultado do julgamento. Ambas as partes possuem cinco dias para recorrer da decisão.

Relembre o caso
O atropelamento de Eliana aconteceu, segundo a Brigada Militar, por volta das 21h15 do dia 11 de fevereiro de 2012. A advogada, que estava com 58 anos, atravessava a Rua Herny Hugo Dreher em companhia do arquiteto Eduardo Humberto Jaconi, na época com 63 anos, e mais três pessoas, quando um Golf prata que seguia em alta velocidade atropelou os dois. O veículo era conduzido por Robson de Oliveira, que fugiu sem prestar socorro às vítimas.
Eliana e Jaconi foram socorridos pelos atendentes do Samu e encaminhados até o hospital. A advogada não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu logo depois da meia-noite. Jaconi sofreu fraturas nas duas pernas, em três costelas, na clavícula e no braço e chegou a ficar internado na UTI, mas conseguiu se recuperar. Houve, ainda, uma terceira vítima, Maria Letícia Lopes Cordeiro Annes. Para evitar o impacto com o veículo, ela jogou-se na calçada, lesionando o joelho e o pé.

Após mais de cinco anos do atropelamento que matou a advogada Eliana Boniatti, em fevereiro de 2012 na Avenida Planalto, o motorista responsável pelo atropelamento, Robson Poloni de Oliveira foi condenado a 10 anos e cinco meses de prisão em regime fechado.
O julgamento que durou cerca de 10 horas foi marcado por muita emoção entre o acusado e a as testemunhas de acusação. Apesar da condenação, Oliveira segue em liberdade, aguardando o resultado do recurso da sentença, a ser solicitado por seu advogado de defesa. A condenação por homicídio doloso em um crime de trânsito é uma decisão inédita no município.
No final da manhã, o filho de Eliana, o também advogado, Vinícius Boniatti se mostrava confiante e com sentimento de alívio com o fim do processo. “Eu afirmo que a justiça vem sendo feita desde o dia seguinte do falecimento de minha mãe. A Policia Civil, o Ministério Público, Judiciário, todos fizeram um trabalho excelente e confesso, que pra mim o que fica é que o ciclo se fecha. Eu arrisco dizer que para um processo dessa natureza, o tempo de cinco anos por incrível que pareça é razoável, é uma vitória, um trabalho respeitável”, afirmou.
Atuando na acusação estavam o promotor Eduardo Lumertz e o advogado assistente, Adroaldo Dal Mass, os quais defenderam a condenação do réu por homicídio doloso. Representando a defesa, o advogado Luiz Gustavo Puperi, que sustentou a tese de que o acidente deveria ser classificado como crime de trânsito. Eduardo Jaconi e Maria Letícia Cordeiro foram ouvidos como testemunhas de acusação.
Muito emocionados, ambos contaram de forma detalhada como foi o acontecido e as consequências provocadas pela imprudência do motorista. O réu, ouvido por ambas as partes, também demonstrou-se muito abalado com a situação, disse que estava arrependido do acontecido e chorou durante seu depoimento.
Após esgotarem-se as argumentações de parte a parte, os integrantes do júri popular acataram a manifestação do Ministério Público, promovendo a condenação do réu pelos crimes de homicídio com dolo eventual e duas lesões corporais, de natureza grave e leve, das vítimas Eduardo Jaconi e Maria Letícia Cordeiro, que também foram atropeladas no local.
O promotor Eduardo Lumertz afirmou que analisará com mais calma a sentença para verificar se é necessário recurso para aumentar a pena ou não. “Se tratando de crimes em que a pessoa assume o risco de matar outras, com certeza a pena aplicada foi a mais adequada do que as previstas no Código Brasileiro de Trânsito”, afirma o promotor.
O advogado de defesa, dr. Luiz Gustavo Puperi, preferiu não se pronunciar sobre o resultado do julgamento. Ambas as partes possuem cinco dias para recorrer da decisão.

Relembre o caso
O atropelamento de Eliana aconteceu, segundo a Brigada Militar, por volta das 21h15 do dia 11 de fevereiro de 2012. A advogada, que estava com 58 anos, atravessava a Rua Herny Hugo Dreher em companhia do arquiteto Eduardo Humberto Jaconi, na época com 63 anos, e mais três pessoas, quando um Golf prata que seguia em alta velocidade atropelou os dois. O veículo era conduzido por Robson de Oliveira, que fugiu sem prestar socorro às vítimas.
Eliana e Jaconi foram socorridos pelos atendentes do Samu e encaminhados até o hospital. A advogada não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu logo depois da meia-noite. Jaconi sofreu fraturas nas duas pernas, em três costelas, na clavícula e no braço e chegou a ficar internado na UTI, mas conseguiu se recuperar. Houve, ainda, uma terceira vítima, Maria Letícia Lopes Cordeiro Annes. Para evitar o impacto com o veículo, ela jogou-se na calçada, lesionando o joelho e o pé.