Início da vacinação contra Covid-19 no Brasil pode ter três datas diferentes

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O Ministério da Saúde trabalha com três datas diferentes para o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Os períodos variam entre 20 de janeiro ou até mesmo no início de março.

O panorama do governo é avançar já no mês de janeiro com ao menos 8 milhões de doses, sendo 2 milhões importadas da Oxford/Astrazeneca, e outras 6 milhões da CoronaVac, que já estão no país.

A estimativa do governo é que a produção nacional seja de 30 milhões de doses por mês — 15 milhões da Oxford/Astrazeneca, produzidas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), outras e 15 milhões da CoronaVac, pelo Instituto Butantan.

Vacinação em cenário em curto prazo

  • Início em 20 de janeiro de 2021
  • Depende da produção da CoronaVac, pelo Instituto Butantan, e com as doses importadas da vacina da Oxford/Astrazeneca
  • Depende do trâmite sem percalços dos registros emergencial dos dois imunizantes na Anvisa

Vacinação em cenário em médio prazo

  • Início entre 20 de janeiro a 10 de fevereiro
  • Dependeria da produção em solo brasileiro tanto da CoronaVac, pelo Butantan, quanto da vacina da Oxford/Astrazeneca, pela Fiocruz
  • Depende do trâmite sem percalços dos registros emergencial dos dois imunizantes na Anvisa

Vacinação em cenário em longo prazo

  • Início entre 10 de fevereiro ao começo do mês de março
  • Só acontece caso ocorra algum erro ou atraso no registro de uso emergencial da Anvisa ou na cadeia de produção na Fiocruz ou no Butantan

O Ministério também anunciou que todas as doses disponíveis da CoronaVac produzidas pelo Instituto Butantan serão incorporadas ao Plano Nacional de Imunização. O ministro afirmou que o Brasil assinou a compra de 100 milhões de doses da CoronaVac — 46 milhões até abril e outras 54 milhões de doses até o fim do ano.

O valor da dose é de pouco mais de US$ 10.

O Brasil já tem 354 milhões de doses de uma vacina contra o novo coronavírus garantidas para 2021, sendo 254 milhões frutos da parceria da AstraZeneca/Oxford com a Fiocruz e outras 100 milhões da Coronavac.

A inclusão da vacina desenvolvida pelo governo paulista dentro das vacinas previstas no PNI já havia sido adiantada na quarta, quando o Ministro da Saúde afirmou que o Brasil está preparado e tem seringas suficientes para iniciar a vacinação contra a Covid-19 ainda em janeiro.